Auditório da exposição

Programa diversificado

Filmes, teatro, evocação histórica, debate sobre temas políticos e culturais. É tudo isto que se pode encontrar no auditório da exposição evocativa de Álvaro Cunhal, patente até dia 2 de Junho na Sala do Risco do Pátio da Galé, no Terreiro do Paço. Depois de, no dia 8, ter sido exibido um filme sobre a fuga de Peniche, de Janeiro de 1960, que devolveu à luta antifascista Álvaro Cunhal e outros nove destacados dirigentes e militantes do Partido, no dia seguinte foi evocado o julgamento no Tribunal da Boa-Hora de Maio de 1950. José Capucho, do Secretariado, enquadrou a questão na época, ficando a leitura de excertos da corajosa defesa aí feita por Álvaro Cunhal a cargo dos actores André Levy, António Olaio, Joana Manuel e Mayla Dimas.

No dia 10 esteve em destaque a luta nas empresas e locais de trabalho (ver texto nesta página) e no dia seguinte, para além do teatro «Barrigas e Magriços», José Barata-Moura, Manuel Augusto Araújo e Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado, debateram «A Arte, o Artista e a Sociedade». No domingo esteve em análise a tese defendida em 1940 por Álvaro Cunhal, intitulada «O aborto, causas e soluções». A lançar a discussão estiveram Fernanda Mateus, da Comissão Política, e Odete Santos.

 

Próximas iniciativas no auditório

 

Sexta-feira, 17 de Maio

Das 20h30 às 22h00

«A obra literária de Álvaro Cunhal», à conversa com Domingos Lobo, Helena Serôdio e Manuel Gusmão e leituras alternadas de várias obras por André Albuquerque, André Levy, António Olaio, Carmen Santos e Teresa Sobral

 

Sábado, 18 de Maio

Das 11h00 às 12h00

Teatro «Barrigas e Magriços», adaptação do conto infantil de Álvaro Cunhal pelo Teatro do Zero

 

Das 18h30 às 20h00

«Alegria de viver e lutar! Tomar Partido», com Cátia Martins, Francisca Goulart e Paulo Raimundo, da Comissão Política do CC



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