Indignação sai às ruas de Espanha

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Mi­lhares de pes­soas ma­ni­fes­taram-se, do­mingo, 12, nas prin­ci­pais ci­dades de Es­panha, apro­vei­tando a pas­sagem do se­gundo ani­ver­sário do mo­vi­mento de «in­dig­nados» 15M, para con­denar as po­lí­ticas do go­verno e o sis­tema ge­rador de crise e de­sem­prego.

Em Ma­drid, onde se ve­ri­fi­caram as mai­ores mo­bi­li­za­ções, ti­veram lugar vá­rios des­files e as­sem­bleias po­pu­lares, que con­fluíram du­rante a tarde para a em­ble­má­tica Praça da Porta do Sol.

Pelas oito da noite, já com a praça pra­ti­ca­mente cheia, os pre­sentes guar­daram um mi­nuto de si­lêncio que ter­minou com um aplauso geral e vá­rios pa­la­vras de ordem: «Sim, po­demos», «De­missão, não nos re­pre­sentam».

Os ma­ni­fes­tantes em­pu­nharam ban­deiras da Re­pú­blica e car­tazes em de­fesa da saúde e edu­cação pú­blicas. Nas ac­ções, tanto em Ma­drid como nou­tras ci­dades, par­ti­ci­param pes­soas de vá­rios es­ca­lões etá­rios, assim como di­fe­rentes as­so­ci­a­ções e pla­ta­formas cí­vicas.

Nas res­tantes re­giões do país, as mai­ores con­cen­tra­ções ti­veram lugar em Bar­ce­lona, com mais de cinco mil ma­ni­fes­tantes que des­fi­laram sob o lema «Pa­remos o ge­no­cídio fi­nan­ceiro, juntos po­demos».

Também em Va­lência se as­sistiu a uma grande ma­ni­fes­tação, onde se ouviu pa­la­vras de ordem como «Chamam-lhe de­mo­cracia e não o é» ou «Todos juntos, mais in­dig­nados que nunca».

Em Se­vilha, Má­laga e Jaén houve igual­mente pro­testos de rua, o mesmo ocor­rendo em Bilbau, onde o des­file teve como prin­cipal men­sagem a de que «Os lu­cros de al­guns são a mi­séria dos res­tantes».



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