Acom­pa­nhados pelos eleitos mu­ni­ci­pais e can­di­datos da CDU à Câ­mara e As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Vila Nova de Gaia, Jorge Sa­ra­bando e Paula Bap­tista, res­pec­ti­va­mente, Ho­nório Novo e Jorge Ma­chado, de­pu­tados do PCP na As­sem­bleia da Re­pú­blica, vi­si­taram, na pas­sada se­mana, o con­celho, tendo reu­nido com a As­so­ci­ação Co­mer­cial e In­dus­trial de Gaia (ACI­GAIA) e com o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores do Co­mércio, Es­cri­tó­rios e Ser­viços de Por­tugal (CESP).

Os de­pu­tados, eleitos e can­di­datos do PCP vi­si­taram ainda a sede do Agru­pa­mento de Es­colas de Santa Ma­rinha, onde reu­niram com o di­rector, vá­rios do­centes, re­pre­sen­tantes dos fun­ci­o­ná­rios, as­so­ci­a­ções de pais e re­pre­sen­tantes dos alunos.

Cha­madas de atenção

A reu­nião com a ACI­GAIA e com o CESP con­firmou os alertas e cha­madas de atenção do PCP e da CDU para os efeitos e im­pactos es­pe­ci­al­mente dra­má­ticos que as po­lí­ticas re­ces­sivas das troikas têm tido sobre o con­celho de Vila Nova de Gaia.

«A quebra acen­tuada de ren­di­mentos e do con­sumo, uma carga fiscal alta, a au­sência de cré­dito, os acrés­cimos nos custos da ha­bi­tação, con­ju­gados com fac­tores de po­lí­tica local, como li­cen­ci­a­mentos de­sen­fre­ados e sem cri­tério de uni­dades de dis­tri­buição de grande e média di­mensão, li­be­ra­li­zação de ho­rá­rios nas grandes su­per­fí­cies, es­ta­ci­o­na­mento pago con­ces­si­o­nado a pri­vados, di­versas al­te­ra­ções ur­ba­nís­ticas e de mo­bi­li­dade, sem cri­tério e sem ter em conta as ne­ces­si­dades dos co­mer­ci­antes, co­locam Vila Nova de Gaia no topo da lista dos con­ce­lhos com mais en­cer­ra­mentos de em­presas e no topo da taxa de de­sem­prego no Grande Porto», de­nuncia o PCP e a CDU.

Re­la­ti­va­mente à reu­nião com o Agru­pa­mento de Es­colas, ve­ri­ficou-se, igual­mente, um con­junto de enormes en­traves, cuja re­so­lução o Go­verno e a au­tar­quia vão adi­ando, e que passam pela falta de au­xi­li­ares de acção edu­ca­tiva, pela ne­ces­si­dade de obras de con­ser­vação das es­colas do con­celho e pela ne­ces­si­dade de re­moção do ami­anto nas mesmas.