Sinorgan tem que pagar

Desde dia 12, os tra­ba­lha­dores da Pro­dutos Quí­micos Si­norgan estão em greve e mantêm-se à porta da em­presa, em Es­pinho, exi­gindo o pa­ga­mento dos sa­lá­rios de Abril e Maio e do sub­sídio de Natal. Na sexta-feira, dia 21, des­lo­caram-se à Câ­mara Mu­ni­cipal e foram re­ce­bidos pelo pre­si­dente, porque ainda não ti­nham ob­tido res­posta a uma carta en­viada no início de Abril.

O cons­tante atraso no pa­ga­mento das re­tri­bui­ções ar­rasta-se desde me­ados do ano pas­sado, o que torna a si­tu­ação in­sus­ten­tável, sa­li­entou o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores das In­dús­trias Trans­for­ma­doras, Energia e Ac­ti­vi­dades do Am­bi­ente do Centro-Norte. Numa nota à co­mu­ni­cação so­cial, o SITE C-N, da Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN, re­feriu que os tra­ba­lha­dores, através do sin­di­cato, es­cre­veram a todos os grupos par­la­men­tares, ao pre­si­dente da As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Es­pinho (Luís Mon­te­negro, chefe do grupo par­la­mentar do PSD) e ao pre­si­dente da Câ­mara, ao mi­nistro da Eco­nomia e do Em­prego, ao IAPMEI e ao Ins­ti­tuto de Gestão Fi­nan­ceira da Se­gu­rança So­cial, pe­dindo o seu con­tri­buto para uma so­lução. À ex­cepção do PCP, que na AR in­ter­pelou o Go­verno, não havia, até dia 21, ne­nhuma res­posta ou to­mada de po­sição.

 



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