Risco de pobreza e educação

Pobres com diploma

Es­panha (10%), Reino Unido e Di­na­marca (ambos com 9,4%) são os países da União Eu­ro­peia com maior per­cen­tagem de li­cen­ci­ados que estão em risco de po­breza, isto é, au­ferem ren­di­mentos in­fe­ri­ores a 60 por cento da média na­ci­onal.

De acordo com um es­tudo do Eu­rostat, di­vul­gado dia 17, a Ro­ménia (2%) e Por­tugal (2,4%) são aqueles em que o risco de po­breza é menor para os que com­ple­taram o En­sino Su­pe­rior.

Os dados são re­la­tivos a 2011 e, na­tu­ral­mente, não têm em conta a vaga de emi­gração que, no­me­a­da­mente no nosso País, tem le­vado muitos jo­vens e menos jo­vens al­ta­mente qua­li­fi­cados em busca de em­prego no es­tran­geiro.

Não obs­tante, o Eu­rostat mostra que o risco de po­breza au­menta sig­ni­fi­ca­ti­va­mente entre as pes­soas com menos ha­bi­li­ta­ções aca­dé­micas. Assim, na UE/​28, o risco de po­breza atingia 7,3 por cento dos li­cen­ci­ados, au­men­tando para 14,1 por cento entre os que dis­põem de nível Se­cun­dário e para 24,3 por cento no nível in­fe­rior de edu­cação (Pri­mário e 1.º ciclo do Se­cun­dário).

Em Por­tugal, o risco de po­breza au­menta para 10,5 por cento entre in­di­ví­duos com o Se­cun­dário e para 19,2 por cento no es­calão in­fe­rior. Na Bul­gária, o nível in­fe­rior de edu­cação con­dena à po­breza 44 por cento dos in­di­ví­duos, sur­gindo a Ho­landa no ex­tremo oposto com 12 por cento.



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