PCP exige imparcialidade
Na sequência da publicação da peça «FMI pede perdão na Grécia mas é único a cobrar dívida a Portugal» no DN (1/8/2013), o Gabinete de Imprensa do PCP dirigiu uma nota de protesto ao periódico, por considerar que a peça constitui um exemplo «gritante» de discriminação e de favorecimento que nenhum argumento de «opções editoriais» poderá disfarçar. Referindo-se à «reestruturação» e ao «“cancelamento” de parte da dívida ilegítima», a peça menciona, nos vários exemplos dados, um único partido (BE) e uma só figura desse partido (Francisco Louçã), o que leva o Partido a recordar ao jornalista e à direcção do DN que foi PCP o primeiro em Portugal a propor a renegociação da dívida (em 5 de Abril de 2011), bem como o facto de, desde então, vários dirigentes e economistas militantes do PCP terem reiteradamente defendido essa posição. Como «não há “muitos partidos” que no nosso país defendam tal medida», trata-se de uma forma de «omitir só, e só, o PCP», lê-se na nota, que exige rigor e imparcialidade ao jornal, por forma a não pôr em causa o direito dos cidadãos à informação.