Servir a oligarquia

Quem não du­vida de que esta «ca­val­gada mais re­cente da po­lí­tica de di­reita» visa criar as con­di­ções para a pri­va­ti­zação dos ser­viços pú­blicos é também Ave­lino An­tunes, da As­so­ci­ação de Agri­cul­tores do Dis­trito de Se­túbal. De­pois de expor com en­tu­si­asmo o que foi a par­ti­ci­pação da sua as­so­ci­ação nas duas lutas re­a­li­zadas na Ma­ra­teca (Pal­mela) e Pe­gões (Mon­tijo), fre­gue­sias que foram ex­tintas e agora agre­gadas, foi com pre­o­cu­pação que aludiu à na­tu­reza de classe do Es­tado. «Este, como está, é para servir oli­gar­quia eco­nó­mica e fi­nan­ceira, como era antes do 25 de Abril no tempo do fas­cismo», de­nun­ciou, ta­xa­tivo, en­ten­dendo que é «ter menos Es­tado para quem mais pre­cisa para dar mais Es­tado a quem não ne­ces­sita».




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