Mudar os destinos de Coimbra

Fran­cisco Queirós e Ma­nuel Rocha são, res­pec­ti­va­mente, os ca­beças de lista da CDU à Câ­mara (CM) e As­sem­bleia Mu­ni­cipal (AM) de Coimbra. No dia 2 de Agosto, a Co­li­gação en­tregou as suas listas aos ór­gãos au­tár­quicos e a todas as 18 fre­gue­sias do con­celho. No total são 410 can­di­datos, ho­mens, mu­lheres e jo­vens que as­sumem o pro­jecto da CDU de tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência.


Também neste con­celho, a CDU é a al­ter­na­tiva e con­corre para go­vernar o con­celho. «PSD, CDS e PS, no Go­verno do País, ou com as prin­ci­pais res­pon­sa­bi­li­dades sobre o des­tino do con­celho de Coimbra, já de­mons­traram que não são fau­tores ou di­na­mi­za­dores do de­sen­vol­vi­mento», acusou Fran­cisco Queirós na apre­sen­tação dos pri­meiros can­di­datos aos ór­gãos mu­ni­ci­pais de Coimbra, que acon­teceu na Casa Mu­ni­cipal da Cul­tura.

«À falta de rumo e do mul­ti­plicar de opor­tu­ni­dades per­didas, a CDU con­trapôs a de­fesa de ser­viços pú­blicos. Bateu-se contra o au­mento das ta­rifas de água e de sa­ne­a­mento. Es­teve na pri­meira linha, nos ór­gãos pró­prios e nos lo­cais de tra­balho, nas ruas, praças e co­lec­ti­vi­dades junto com as po­pu­la­ções no com­bate pelo Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, na de­fesa da saúde pú­blica e de qua­li­dade», sa­li­entou o can­di­dato, ma­ni­fes­tando, ainda, o seu de­sa­cordo com o en­cer­ra­mento de es­colas e a cons­ti­tuição de mega-agru­pa­mentos, com o en­cer­ra­mento de em­presas es­sen­ciais, como a de­le­gação da agência Lusa, e com o pro­lon­ga­mento de ho­rá­rios das grandes su­per­fí­cies.

A CDU es­teve ainda na linha da frente na de­fesa da li­ber­dade de in­for­mação, da cul­tura, na de­núncia do enorme nú­mero de edi­fí­cios pú­blicos de­vo­lutos e na exi­gência da sua uti­li­zação ao ser­viço da ci­dade. «A po­pu­lação de Coimbra co­nhece-nos. Viu-nos em todas as lutas, nos pe­quenos lu­gares, nas 31 fre­gue­sias [que agora serão 18], nos bairros e ruas, na ci­dade, dando rosto às pro­postas para o de­sen­vol­vi­mento do con­celho, lu­tando por uma vida me­lhor. Está assim pois nas mãos dos ci­da­dãos de Coimbra a pos­si­bi­li­dade de mudar o des­tino da ci­dade e do con­celho», afirmou Fran­cisco Queirós.

PS alia-se ao PSD/​CDS

En­tre­tanto, de 26 de Fe­ve­reiro até aos dias de hoje, a CDU tem de­sen­vol­vido um ex­tenso tra­balho para dar a co­nhecer as suas pro­postas aos tra­ba­lha­dores, à po­pu­lação, às as­so­ci­a­ções e ins­ti­tui­ções do con­celho. No dia 31 de Julho, por exemplo, teve lugar uma acção junto dos tra­ba­lha­dores da au­tar­quia, contra a ex­ter­na­li­zação de ser­viços mu­ni­ci­pais. «A en­trega, em pres­tação de ser­viços, de ser­viços mu­ni­ci­pais a em­presas pri­vadas cons­titui um pri­meiro passo para a pri­va­ti­zação de vá­rias áreas de ac­ti­vi­dade da au­tar­quia», de­nuncia a Co­li­gação que, em reu­nião de Câ­mara, votou contra esta pro­posta, ao con­trário do PS que, com o seu voto, se juntou ao PSD/​CDS.




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Governo sem futuro

O Go­verno pre­tende per­pe­tuar a po­lí­tica «ao ser­viço dos grandes grupos eco­nó­micos e da alta fi­nança», su­bli­nhou Je­ró­nimo de Sousa, do­mingo, 18, em Mina de São Do­mingos. O se­cre­tário-geral do PCP acusou ainda Passos Co­elho de rei­terar «a pos­tura de um go­verno fora da lei» ao in­sistir na «chan­tagem sobre o Tri­bunal Cons­ti­tu­ci­onal», sa­li­entou a im­por­tância da ba­talha au­tár­quica e apelou ao re­forço da CDU para acres­centar «força na luta por uma vida me­lhor num Por­tugal com fu­turo».

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Com mais este su­ple­mento, en­cer­ramos uma série de tra­ba­lhos, feitos um pouco por todo o País, para dar a co­nhecer o tra­balho e a obra re­a­li­zada pela CDU nas au­tar­quias, bem como as lutas de­sen­vol­vidas pelos seus eleitos, com as po­pu­la­ções, em de­fesa dos ser­viços pú­blicos, das es­colas, do am­bi­ente, da saúde, dos tri­bu­nais, da água, das fre­gue­sias, dos di­reitos dos tra­ba­lha­dores.

 

 

 



 


A CDU faz a diferença

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