Enfermeiros em greve

Os sin­di­catos dos En­fer­meiros Por­tu­gueses (SEP/​CGTP-IN) e da Re­gião Au­tó­noma da Ma­deira (SERAM) anun­ci­aram que, de 15 a 22 de Ou­tubro, das 8 às 12 horas, em todo o País, os en­fer­meiros vão estar em greve, exi­gindo que os mi­nis­té­rios da Saúde e das Fi­nanças ini­ciem a ne­go­ci­ação do ca­len­dário de reu­niões sobre o ca­derno rei­vin­di­ca­tivo.

As pa­ra­li­sa­ções terão lugar em San­tarém, Lisboa, Se­túbal, Ma­deira (dia 15); Por­ta­legre, Évora, Beja (dia 16); Al­garve, Açores (dia 17); Aveiro, Viseu, Guarda, Cas­telo Branco, Coimbra, Leiria (dia 18); Viana do Cas­telo, Braga, Porto, Bra­gança e Vila Real (dia 22). Pa­ra­le­la­mente, terão lugar 45 reu­niões com os en­fer­meiros, de modo a ana­lisar novas formas de luta.

Em nota de im­prensa, o SEP lembra que, a 18 de Se­tembro, o Go­verno não aceitou ne­go­ciar «todas as ma­té­rias cons­tantes no ca­derno rei­vin­di­ca­tivo», exigiu «paz so­cial» (ga­rantia de que não hou­vesse greves e ma­ni­fes­ta­ções) e faltou ao com­pro­misso de con­ti­nuar as ne­go­ci­a­ções na se­mana de 23 a 27 de Se­tembro.

A reu­nião re­a­lizou-se só no dia 3 de Ou­tubro, após a emissão do pré-aviso de greve. Os mi­nis­té­rios acei­taram re­tirar a cláu­sula de «paz so­cial», ne­go­ciar todas e cada uma das ma­té­rias cons­tantes do Ca­derno Rei­vin­di­ca­tivo e com­pro­me­teram-se a apre­sentar uma pro­posta de ca­len­dário ne­go­cial numa nova reu­nião, a re­a­lizar entre 7 a 11 de Ou­tubro. «Neste quadro, e até à ne­go­ci­ação do ca­len­dário ne­go­cial, as greves mantêm-se», sa­li­enta o SEP.




Mais artigos de: Trabalhadores

Revolta no 5 de Outubro

Com re­curso à greve ou em ini­ci­a­tivas pú­blicas, a CGTP-IN e os tra­ba­lha­dores fi­zeram do se­gundo fe­riado rou­bado, este ano, uma jor­nada de forte luta contra a po­lí­tica que tira do tra­balho para dar ao ca­pital.

Nada melhora com 40 horas

Sin­di­catos e tra­ba­lha­dores fazem-se ouvir contra o au­mento do ho­rário de tra­balho na Ad­mi­nis­tração Pú­blica, me­dida que não be­ne­ficia o pes­soal nem os utentes.

Sin­di­catos e tra­ba­lha­dores fazem-se ouvir contra o au­mento do ho­rário de tra­balho na Ad­mi­nis­tração Pú­blica, me­dida que não be­ne­ficia o pes­soal nem os utentes.

A destruição de emprego<br>da construção civil<br>às forças armadas

A cam­panha em torno do au­mento con­jun­tural de 1,1% da eco­nomia no de­curso do 2.º tri­mestre de 2013, com­pa­ra­ti­va­mente ao tri­mestre an­te­rior, serviu de bi­ombo para es­conder a tra­gédia so­cial do úl­timo ano, de­sig­na­da­mente quanto à questão da des­truição de em­prego e às suas gra­vosas con­sequên­cias.

Reafirmado apelo<br>para as pontes

A CGTP-IN lembrou ao ministro da Administração Interna que, na Ponte 25 de Abril, já se realizaram iniciativas com dezenas de milhares de participantes, o que evidencia que, para a marcha que a central vai realizar no dia 19 «não há impedimentos técnicos» e...

Festa dos 43 anos em luta

A celebração do 43.º aniversário da CGTP-IN, no dia 1 de Outubro, inseriu-se no intenso quadro de mobilização e luta em que está empenhado o movimento sindical unitário, com destaque para as «Pontes por Abril», a 19 de Outubro, e foi positivamente...

Trabalho e futuro<br>para os Estaleiros

Centenas de trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e muitas outras pessoas manifestaram-se, na manhã de 4 de Outubro, nas ruas da capital do Alto Minho, contra a destruição daquela empresa pública estratégica e a sua entrega a privados,...

Exigidas soluções na Saúde

Dirigentes e delegados da federação e dos sindicatos da Função Pública ocuparam simbolicamente, no dia 3, o átrio do edifício do Ministério da Saúde, na Av. João Crisóstomo, em Lisboa. A FNSFP/CGTP-IN promoveu este...