A marinha norte-americana já cancelou contratos no valor de mais de 200 milhões de dólares na sequência do escândalo que envolve cinco chefes militares, entre os quais um vice-almirante e um contra-almirante, e uma empresa de Singapura prestadora de serviços aos navios estacionados na Ásia-Pacífico.

De acordo com o Los Angeles Times, a Glenn Defense Marine Asia (GDMA) pagava com prostitutas e dinheiro as informações vitais prestadas à GDMA, que seria inclusivamente colocada a par das movimentações dos vasos de guerra na região. Sobre a GDMA recai também a suspeita de sobrefacturação de operações logísticas.

Por idêntico motivo decorre uma investigação na agência secreta ligada à marinha de guerra norte-americana, onde, de acordo com o Washington Post, o valor de compra de silenciadores para armas de um contingente de operações especiais terá sido inflacionado em 200 vezes.