Orçamento realista

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém aprovou, na sua reunião ordinária do dia 5 de Dezembro, as Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2014, classificados pelo presidente Álvaro Beijinha como «muito realistas», a partir de «uma difícil conjuntura económica e financeira, que se reflecte muito nas autarquias locais».

Assim, o eleito do PCP antevê «um ano extremamente difícil, em primeiro lugar porque, uma vez mais, nas transferências do Orçamento do Estado (OE), houve mais um corte de 308 mil euros para a Câmara Municipal de Santiago do Cacém», e porque «desde 2010, os cortes da tutela para com o município rondam já os seis milhões e meio de euros». Por outro lado, Álvaro Beijinha lamenta a existência de «um conjunto de medidas que estão previstas no OE para 2014 que limitam em muito aquilo que é a acção das autarquias locais, em particular as Câmaras».

Mesmo num cenário de grandes dificuldades, o presidente da autarquia assegura que vai ser feito «um esforço enorme, fundamentalmente para manter e conservar a qualidade dos serviços que a Câmara Municipal presta» e anuncia «um conjunto de intervenções em todas as freguesias, que não serão certamente grandes obras» por não haver disponibilidade financeira para tal.



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