As­si­na­lando o quinto ani­ver­sário dos bom­bar­de­a­mentos is­ra­e­litas sobre Gaza (pra­ti­cados sob a de­sig­nação de «ope­ração chumbo fun­dido»), um con­junto de or­ga­ni­za­ções de vá­rias áreas de in­ter­venção emi­tiram uma nota onde se re­a­firma aquelas que são as exi­gên­cias es­sen­ciais para re­solver o pro­blema pa­les­ti­niano: fim da ocu­pação; in­ter­rupção da cons­trução dos co­lo­natos e o des­man­te­la­mento dos exis­tentes; der­rube do Muro de Se­pa­ração; fim do blo­queio a Gaza; li­ber­tação dos presos pa­les­ti­ni­anos; res­peito do di­reito ao re­gresso dos re­fu­gi­ados; es­ta­be­le­ci­mento de um Es­tado da Pa­les­tina nas fron­teiras de 4 de Junho de 1967, com Je­ru­salém Leste como ca­pital.

No que res­peita ao acon­te­ci­mento evo­cado – con­si­de­rado a «mais des­trui­dora in­ter­venção mi­litar contra a po­pu­lação pa­les­tina que so­bre­vive, como que apri­si­o­nada, na Faixa de Gaza» –, os pro­mo­tores do co­mu­ni­cado lem­bram os 1400 mortos e 5000 fe­ridos, a larga mai­oria civis, assim como os «efeitos de­vas­ta­dores nas infra-es­tru­turas e na eco­nomia da­quele ter­ri­tório». A ope­ração is­ra­e­lita foi mesmo alvo de con­de­nação em sede do Con­selho de Di­reitos Hu­manos das Na­ções Unidas.

A pos­tura dos EUA e da UE, de co­ni­vência com a ocu­pação is­ra­e­lita e o seu rasto de vi­o­lência e opressão, é também de­nun­ciada no do­cu­mento.

Entre os subs­cri­tores contam-se o CPPC, a In­ter­jovem, a Eco­lo­jovem «Os Verdes», a In­ter­venção De­mo­crá­tica, es­tru­turas sin­di­cais, entre ou­tras.