Brasil

A General Motors pretende despedir 1053 trabalhadores da sua filial de São Paulo, cuja produção foi interrompida em Agosto do ano passado. O construtor automóvel norte-americano informou que o despedimento colectivo é irreversível, mas escusou-se a detalhar quantos são os abrangidos, e quantos, entretanto, aderiram às chamadas rescisões voluntárias, em vigor até ao final de 2013.

O Sindicato dos Metalúrgicos apresentou uma queixa contra a GM por violação do acordo estabelecido com o governo brasileiro, que estipula que nenhum trabalhador pode ser despedido enquanto vigorar o benefício tributário aplicado precisamente às construtoras automóveis. A estrutura acusa também a empresa de agir de má-fé, já que antes do envio de cartas de rescisão foram decretadas férias entre os dias 2 e 20 de Janeiro.

O sindicato denuncia, igualmente, que a GM só se manteve no Brasil até ao fim do período de quase isenção do referido imposto, o qual deverá começar a ser cobrado, gradualmente, a partir de 2014. Ainda assim, acrescentam os metalúrgicos, a GM só pagará sete por cento de imposto, muito longe dos 37 por cento anteriormente cobrados pela fazenda pública.



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