Clarificação necessária

O Ga­bi­nete de Im­prensa do PCP re­agiu, no dia 21, a no­tí­cias que vi­eram a pú­blico re­la­tivas à sua ale­gada anuência à cons­trução de um ter­minal de águas pro­fundas no Bar­reiro. Nessa nota, re­mete-se para o co­mu­ni­cado da Co­missão Po­lí­tica, de 7 de Março sobre os cha­mados «In­ves­ti­mentos de Ele­vado Valor Acres­cen­tado», onde se en­con­tram ex­postas as po­si­ções do Par­tido sobre esta ma­téria, se de­nuncia a «po­lí­tica de aban­dono do in­ves­ti­mento pú­blico por parte do Go­verno» e as ma­no­bras de pro­pa­ganda em curso para le­gi­timar a pri­va­ti­zação e con­cessão de infra-es­tru­turas pú­blicas.

Nesse do­cu­mento, que o Avante! no­ti­ciou, ex­pressa-se de forma con­tun­dente que o Go­verno «não está em con­di­ções de pro­mover qual­quer de­sen­vol­vi­mento ou mo­der­ni­zação das infra-es­tru­turas de trans­portes e lo­gís­tica no nosso País». Assim, o acordo do PCP quanto a de­ter­mi­nados pro­jectos, quando iso­la­da­mente con­si­de­rados, «não sig­ni­fica, antes pelo con­trário, a acei­tação das ori­en­ta­ções pro­gra­má­ticas que su­portam tal pro­grama de in­ves­ti­mentos». Qual­quer ten­ta­tiva de ar­rastar o PCP para um apoio ao Go­verno é abu­siva.

Re­la­ti­va­mente ao ter­minal de águas pro­fundas no Bar­reiro, cla­ri­fica-se na nota de dia 21 a po­sição do PCP: a «de­se­jável am­pli­ação da ac­ti­vi­dade por­tuária no Bar­reiro não po­derá ser feita à custa da de­sac­ti­vação das ins­ta­la­ções por­tuá­rias na margem Norte do Tejo, po­sição esta que co­lide aber­ta­mente com a in­tenção do Go­verno, que se pre­para para li­quidar a ac­ti­vi­dade por­tuária entre a zona de Santa Apo­lónia e o Parque das Na­ções».



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