Organizações do PCP realizam assembleias

Um Partido mais forte

Cum­prindo as ori­en­ta­ções do XIX Con­gresso e do Co­mité Cen­tral, as or­ga­ni­za­ções par­ti­dá­rias re­a­lizam as suas as­sem­bleias, ana­li­sando a re­a­li­dade em que in­tervêm e de­fi­nindo ob­jec­tivos.

As or­ga­ni­za­ções par­ti­dá­rias traçam os seus ob­jec­tivos com au­dácia

Perto de uma cen­tena de mi­li­tantes co­mu­nistas par­ti­ci­param, sá­bado, na 11.ª As­sem­bleia da Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia de Vila Nova de Gaia do PCP, que contou com a pre­sença de Jaime Toga, da Co­missão Po­lí­tica. A re­so­lução po­lí­tica, apro­vada por una­ni­mi­dade, plas­mava as aná­lises e ba­lanços re­a­li­zados e os ob­jec­tivos tra­çados.

Va­lo­ri­zados foram os re­sul­tados elei­to­rais ob­tidos pela CDU no con­celho em vá­rias elei­ções, cujo cres­ci­mento está também vin­cu­lado à in­ter­venção per­ma­nente dos co­mu­nistas sobre os pro­blemas que mais afectam os tra­ba­lha­dores e o povo. A Co­missão Con­ce­lhia foi eleita por una­ni­mi­dade.

Em Vila Real de Santo An­tónio, a 9.ª as­sem­bleia da or­ga­ni­zação con­ce­lhia do PCP partiu da ava­li­ação da si­tu­ação so­cial e eco­nó­mica do con­celho para apontar um con­junto de pro­postas vi­sando o seu de­sen­vol­vi­mento. Estas, cons­tantes na re­so­lução po­lí­tica apro­vada por una­ni­mi­dade, cen­tram-se no de­sen­vol­vi­mento do apa­relho pro­du­tivo, na de­fesa dos ser­viços pú­blicos, na di­ver­si­fi­cação da ac­ti­vi­dade eco­nó­mica, na va­lo­ri­zação dos sa­lá­rios e das pen­sões, no fundo, na afir­mação dos va­lores e ideais de Abril.

A as­sem­bleia con­firmou ainda o papel de­ci­sivo da luta dos tra­ba­lha­dores e do povo para pôr fim a este Go­verno e à sua po­lí­tica, bem como para abrir ca­minho a uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda. Tra­çados foram, igual­mente, os ob­jec­tivos or­gâ­nicos vi­sando a in­ten­si­fi­cação da ini­ci­a­tiva po­lí­tica do PCP. A nova Co­missão Con­ce­lhia foi apro­vada por todos os de­le­gados pre­sentes.

«In­ten­si­ficar a luta! Re­forçar o PCP!» foi o lema da 9.ª As­sem­bleia da Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia de Pe­niche, que juntou meia cen­tena de mi­li­tantes no au­di­tório da Câ­mara Mu­ni­cipal. Na re­so­lução, apro­vada por una­ni­mi­dade, são co­lo­cadas como di­rec­ções fun­da­men­tais da acção do Par­tido o au­mento e va­lo­ri­zação da mi­li­tância, um maior en­vol­vi­mento de mi­li­tantes, a res­pon­sa­bi­li­zação de mais jo­vens, o re­forço da or­ga­ni­zação nas em­presas e lo­cais de tra­balho, re­ac­ti­vando e cri­ando cé­lulas, e a cri­ação das co­mis­sões de fre­guesia de Pe­niche e Atou­guia da Ba­leia. A Co­missão Con­ce­lhia, com­posta por 15 ele­mentos, foi eleita por una­ni­mi­dade.

No Bar­reiro, 35 mi­li­tantes co­mu­nistas que tra­ba­lham nas au­tar­quias do con­celho par­ti­ci­param na 8.ª as­sem­bleia da cé­lula. Cen­trada no re­forço da or­ga­ni­zação, a as­sem­bleia de­finiu como pri­o­ri­dades o for­ta­le­ci­mento da cé­lula e da sua ca­pa­ci­dade em mo­bi­lizar os tra­ba­lha­dores para as lutas e ac­ções que se avi­zi­nham. In­ten­si­ficar o re­cru­ta­mento, me­lhorar o tra­balho de in­for­mação e pro­pa­ganda, alargar a di­fusão da im­prensa par­ti­dária no in­te­rior da cé­lula e pro­ceder a uma mais eficaz co­brança da quo­ti­zação são al­guns dos ob­jec­tivos de­fi­nidos.

Coimbra

No dis­trito de Coimbra, foram três as as­sem­bleias de or­ga­ni­za­ções con­ce­lhias re­a­li­zadas no úl­timo fim-de-se­mana: Mon­temor-o-Velho, Pe­na­cova e Lousã. São três or­ga­ni­za­ções com re­a­li­dades muito di­versas, mas unidas no mesmo ob­jec­tivo de re­forçar a or­ga­ni­zação e a in­ter­venção do Par­tido para, desta forma, in­ten­si­ficar a re­sis­tência e a luta de massas.

Em Mon­temor-o-Velho, elegeu-se uma nova Co­missão Con­ce­lhia, com­posta por 14 mem­bros, me­tade dos quais se es­treiam nesse or­ga­nismo. Deu-se, assim, ex­pressão aos re­cru­ta­mento que têm sido feitos no con­celho nos úl­timos meses. A di­na­mi­zação do Par­tido nas fre­gue­sias e o re­forço da sua li­gação à vida con­creta dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções são al­guns dos ob­jec­tivos para os pró­ximos anos. A se­guir à as­sem­bleia, re­a­lizou-se um al­moço co­me­mo­ra­tivo dos 93 anos do PCP, que contou com a pre­sença de mais de 70 pes­soas e com a in­ter­venção de Mi­guel Tiago, de­pu­tado à As­sem­bleia da Re­pú­blica.

Em Pe­na­cova fez-se igual­mente uma ava­li­ação po­si­tiva da acção do Par­tido. Em 2013, en­traram 12 novos mi­li­tantes e as obras re­a­li­zadas no Centro de Tra­balho cri­aram me­lhores con­di­ções à in­ter­venção par­ti­dária. Como ta­refas fun­da­men­tais apontou-se o alar­ga­mento da luta das po­pu­la­ções e o re­forço do Par­tido, alar­gando ainda mais o re­cru­ta­mento e a co­brança de quotas, re­a­li­zando ac­ções de for­mação ide­o­ló­gica e pro­mo­vendo a venda da im­prensa par­ti­dária. A Co­missão Con­ce­lhia eleita conta com 14 mem­bros.

Na Lousã de­bateu-se in­ten­sa­mente as con­sequên­cias da po­lí­tica de di­reita no con­celho, par­ti­cu­lar­mente no que res­peita ao roubo do ramal fer­ro­viário. De­pois da as­sem­bleia, teve lugar um jantar co­me­mo­ra­tivo do ani­ver­sário do Par­tido, com Ma­nuela Santos, do CC.




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