Num ple­nário re­a­li­zado no dia 24 de Maio, os tra­ba­lha­dores da SPdH de­ci­diram in­ten­si­ficar a luta, in­forma o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Avi­ação e Ae­ro­portos (SI­TAVA) em co­mu­ni­cado, re­a­li­zando uma greve ao tra­balho su­ple­mentar por tempo in­de­ter­mi­nado (desde 11 de Junho) e mar­cando uma greve para dia 25 (das 15h00 às 22h00 em Lisboa e no Fun­chal; das 12h00 às 1h00 no Porto), com uma con­cen­tração junto ao ae­ro­porto de Lisboa.
Res­pon­sa­bi­li­zando o Con­selho de Ad­mi­nis­tração da em­presa e os ac­ci­o­nistas da TAP e da Ur­banos pela falta de so­lu­ções e pela si­tu­ação de con­flito – «após quase dois anos de ex­pe­ri­men­ta­lismos, con­ti­nuam a tratar os tra­ba­lha­dores como ratos de la­bo­ra­tório» –, os tra­ba­lha­dores estão em luta por ho­rá­rios dignos, pelo fim da adap­ta­bi­li­dade e da dis­cri­mi­nação, pela de­fesa da con­tra­tação co­lec­tiva, pelo fim da pre­ca­ri­e­dade e pela efec­ti­vação de todos os tra­ba­lha­dores com mais de um ano de ser­viço, por au­mentos sa­la­riais, pela re­gu­la­men­tação do sector do han­dling e pela ma­nu­tenção da SPdH no uni­verso das em­presas do Grupo TAP.
O SI­TAVA, que ma­ni­festa a sua opo­sição à pri­va­ti­zação da SPdH, afirma que tudo para fará para mo­bi­lizar e es­cla­recer os tra­ba­lha­dores, pois ne­nhuma pri­va­ti­zação trouxe «me­lhores con­di­ções de tra­balho, me­lhores sa­lá­rios ou me­lhor qua­li­dade de ser­viço».