Cortes inaceitáveis

A Frente Comum de Sin­di­catos da Ad­mi­nis­tração Pú­blica – que, tal como a FESAP, es­teve reu­nida an­te­ontem com o Se­cre­tário de Es­tado Leite Mar­tins – re­a­firmou a sua opo­sição à pro­posta de lei que de­ter­mina a apli­cação, «com ca­rácter tran­si­tório», das re­du­ções sa­la­riais que vi­go­raram entre 2011 e 2013 e a in­te­gração das car­reiras numa Ta­bela Re­mu­ne­ra­tória Única. A Frente Comum con­si­dera a pro­posta «ilegal e in­cons­ti­tu­ci­onal» e vai so­li­citar a ve­ri­fi­cação da sua in­cons­ti­tu­ci­o­na­li­dade.

Em de­cla­ra­ções à Lusa no final do en­contro, a co­or­de­na­dora da Frente Comum, Ana Avoila, sa­li­entou que «o que es­pera os tra­ba­lha­dores no fu­turo, se este Go­verno con­ti­nuar em fun­ções e con­ti­nuar com esta po­lí­tica, é que as suas car­reiras pro­fis­si­o­nais con­ti­nuam em causa e as pro­gres­sões não serão des­con­ge­ladas». Na vés­pera, o Se­cre­tário de Es­tado tinha sido re­ce­bido com um pro­testo junto à Torre do Tombo, onde par­ti­cipou num co­ló­quio.




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