Con­forme a CDU de Vila Nova de Gaia tem­pes­ti­va­mente alertou, o en­cer­ra­mento da Es­tação dos CTT de Santo Ovídio trouxe graves con­sequên­cias, entre elas a con­cen­tração de utentes e dos ser­viços pres­tados pela em­presa na Es­tação da Ave­nida da Re­pú­blica, a qual se re­vela ma­ni­fes­ta­mente in­su­fi­ci­ente para res­ponder às ne­ces­si­dades da po­pu­lação.
En­tre­tanto, numa per­gunta di­ri­gida à Câ­mara Mu­ni­cipal, os eleitos do PCP dão conta que ti­veram co­nhe­ci­mento que vá­rios mu­ní­cipes de Gaia, na sua ge­ne­ra­li­dade pen­si­o­nistas e re­for­mados, foram con­fron­tados com a im­pos­si­bi­li­dade de le­van­tarem nesse balcão as suas pen­sões, por ine­xis­tência de nu­me­rário. En­ca­mi­nhados para os ser­viços cen­trais dos CTT na Ave­nida dos Ali­ados, no Porto, também aí muitos deles não con­se­guiram re­ceber as suas pen­sões.
«Trata-se de uma si­tu­ação inad­mis­sível, que en­volve pes­soas em si­tu­ação frágil e com di­fi­cul­dades de mo­bi­li­dade, pelo que urge que sejam to­madas me­didas no sen­tido de tal si­tu­ação não se re­petir», sa­li­entam os co­mu­nistas, que exigem ser es­cla­re­cidos, por parte da au­tar­quia, sobre «que me­didas tomou, ou vai tomar, junto dos CTT» para evitar a re­pe­tição destes acon­te­ci­mentos. Os eleitos querem ainda saber se a au­tar­quia vai tomar po­sição junto do Go­verno «para que sejam to­madas me­didas quanta a este in­cum­pri­mento dos ser­viços a que os CTT estão obri­gados» e se vai «di­li­gen­ciar no sen­tido da re­a­ber­tura dos postos e es­ta­ções dos CTT en­tre­tanto en­cer­rados».