In­te­grando uma de­le­gação do PCP, Je­ró­nimo de Sousa vi­sitou an­te­ontem as Ofi­cinas Ge­rais dos Ser­viços Mu­ni­ci­pa­li­zados de Água e Sa­ne­a­mento (SMAS) de Al­mada, tendo sido re­ce­bido por José Gon­çalves, pre­si­dente dos SMAS. Du­rante a manhã, o Se­cre­tário-geral do Par­tido con­tactou com os tra­ba­lha­dores e co­nheceu de perto al­gumas das prin­ci­pais ac­ti­vi­dades le­vadas a efeito na­quelas ins­ta­la­ções, que muito con­tri­buem para a qua­li­dade do ser­viço pres­tado à po­pu­lação: con­ta­dores, pi­quetes de água e sa­ne­a­mento, ofi­cinas auto, fer­ra­men­taria e ar­mazém, car­pin­taria e ser­ra­lharia, centro de for­mação de tra­ba­lha­dores.
Je­ró­nimo de Sousa al­moçou de­pois com os tra­ba­lha­dores no re­fei­tório da­queles ser­viços, tendo va­lo­ri­zado a «ma­nu­tenção do brio pro­fis­si­onal e em­penho na con­cre­ti­zação do seu tra­balho, em­bora os seus di­reitos es­tejam a ser pe­na­li­zados» pela po­lí­tica do Go­verno.
Des­tacou ainda a ne­ces­si­dade de manter a água na es­fera pú­blica, sem ser pri­va­ti­zada. «Este ser­viço pú­blico co­lide com as ori­en­ta­ções e pers­pec­tivas deste Go­verno, que, em pri­meiro lugar, quer pri­va­tizar a água, e, em se­gundo lugar, ataca o Poder Local e os pró­prios tra­ba­lha­dores», acusou o Se­cre­tário-geral do PCP, dando como exemplo o caso dos SMAS de Al­mada, que abriram um con­curso pú­blico para re­forçar os seus qua­dros, de modo a manter um ser­viço pú­blico de qua­li­dade, em­bora o Go­verno proíba e pe­na­lize «todos aqueles que não re­du­zirem postos de tra­balho».