PCP lança campanha de fundos para alargar Festa do Avante!

«Mais espaço, mais Festa. Futuro com Abril – Avante com a campanha!»

A cam­panha na­ci­onal de fundos lan­çada pelo Par­tido para a aqui­sição da Quinta do Cabo da Ma­rinha, que fará crescer a Festa do Avante!, tem o seu pri­meiro mo­mento no pró­ximo dia 4, num co­mício com o Se­cre­tário-geral na Quinta da Ata­laia.

Não estão en­vol­vidos di­nheiros do Es­tado ou de grupos eco­nó­micos

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A edição deste ano da Festa do Avante! será para sempre lem­brada pelo anúncio, feito por Je­ró­nimo de Sousa logo na aber­tura, de que a Festa irá crescer com a aqui­sição da Quinta do Cabo da Ma­rinha, con­tígua à Ata­laia. Como então foi afir­mado, a compra deste ter­reno per­mi­tirá uma maior va­lo­ri­zação da Festa, o seu alar­ga­mento, me­lhores so­lu­ções para a re­for­mu­lação dos seus es­paços e en­ri­que­ci­mento dos seus con­teúdos, para a me­lhoria de con­di­ções da sua pre­pa­ração, fun­ci­o­na­mento e aco­lhi­mento dos vi­si­tantes.

O alar­ga­mento da Festa do Avante! para os ter­renos da Quinta do Cabo era uma as­pi­ração an­tiga do Par­tido, nunca antes pos­sível de con­cre­tizar. A opor­tu­ni­dade, que não podia ser des­per­di­çada, surgiu re­cen­te­mente, tendo sido as­su­mida a de­cisão de ad­quirir o ter­reno de sete hec­tares por 950 mil euros.

Três ra­zões fun­da­men­tais es­ti­veram na base desta opção: uma pri­meira é, desde logo, a as­pi­ração de de­sen­vol­vi­mento da Festa, dos seus con­teúdos e ser­viços, do seu alar­ga­mento, de uma Festa ainda maior e me­lhor; a se­gunda razão prende-se com a cons­ta­tação de que a Festa es­tava con­di­ci­o­nada em certas edi­ções e mo­mentos, quando o es­paço atingiu si­tu­a­ções pró­ximas da rup­tura. O des­per­dício da opor­tu­ni­dade agora sur­gida, e a compra da Quinta do Cabo por outra en­ti­dade ou para outra qual­quer uti­li­zação, com­pro­me­teria – even­tu­al­mente de forma de­fi­ni­tiva – a única ver­da­deira pos­si­bi­li­dade de ex­pansão da Festa do Avante! e a res­posta a al­gumas das suas ne­ces­si­dades es­sen­ciais.

Já a ter­ceira razão tem a ver com a exis­tência de um pro­jecto de pro­lon­ga­mento de uma via ro­do­viária (em parte já cons­truída), que prevê a sua pas­sagem pelo ac­tual ter­reno, am­pu­tando uma parte do es­paço da Festa, o que po­deria criar pro­blemas in­su­pe­rá­veis de não haver área de alar­ga­mento. Apro­veitar a opor­tu­ni­dade de ad­quirir a Quinta do Cabo não só per­mite o de­sen­vol­vi­mento da Festa como, pelas ra­zões ex­postas, sig­ni­fica ga­rantir, no fu­turo, as con­di­ções mí­nimas para que a Festa se possa con­ti­nuar a re­a­lizar com êxito.

Con­fi­ança no Par­tido e no povo

Tal como su­cedeu com a aqui­sição da Quinta da Ata­laia, em 1989 (como hoje, num mo­mento di­fícil para os tra­ba­lha­dores e para o povo), a de­cisão de avançar para a compra da Quinta do Cabo re­vela a con­fi­ança do Par­tido no co­lec­tivo par­ti­dário, nos vi­si­tantes e amigos da Festa, nos tra­ba­lha­dores, na ju­ven­tude, no povo por­tu­guês, ao mesmo tempo que as­senta na con­vicção de que é pos­sível re­sistir, en­frentar di­fi­cul­dades, vencer obs­tá­culos e pro­jectar os va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal. À se­me­lhança do que acon­teceu em 1989, foi igual­mente lan­çada uma cam­panha de fundos para cus­tear a aqui­sição do novo ter­reno, que tem como lema «Mais es­paço, mais Festa. Fu­turo com Abril – Avante com a cam­panha».

Sendo certo que uma cam­panha desta di­mensão é muito exi­gente, as­sen­tando no em­penho e dis­po­ni­bi­li­dade dos mi­li­tantes e amigos do Par­tido, nos amigos da Festa e em muitos ou­tros de­mo­cratas, é ponto as­sente que o PCP não de­pen­derá para qual­quer efeito, nem como é evi­dente para esta aqui­sição em con­creto, de apoios pú­blicos do Es­tado ou de do­na­tivos de grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros. Ela será as­su­mida, sim, e com res­pon­sa­bi­li­dade, en­tu­si­asmo e cri­a­ti­vi­dade, pelas or­ga­ni­za­ções, mi­li­tantes e amigos do Par­tido.

As­su­mindo uma grande im­por­tância na afir­mação do Par­tido e na me­lhoria das con­di­ções da Festa, a cam­panha de fundos é bem mais do que isso: é a con­fir­mação de que o PCP tem a de­ter­mi­nação, a con­fi­ança e a força ne­ces­sá­rias para lutar e re­a­lizar o seu pro­jecto de so­ci­e­dade. Anun­ciada no dia 5 de Se­tembro pelo Se­cre­tário-geral do Par­tido, a cam­panha de­cor­rerá até Abril de 2016, sendo a pri­meira grande ini­ci­a­tiva o co­mício de 4 de Ou­tubro a re­a­lizar no ter­reno da Festa, com a par­ti­ci­pação de Je­ró­nimo de Sousa.




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