Compensações via armador

As com­pen­sa­ções fi­nan­ceiras pela proi­bição total da pesca da sar­dinha, que o Go­verno de­cidiu atri­buir aos pes­ca­dores, du­rante um má­ximo de 90 dias (quando a in­ter­dição pode pro­longar-se por quatro ou cinco meses), serão efec­tu­adas por trans­fe­rência ban­cária para a conta do ar­mador, que de­verá pos­te­ri­or­mente pagar aos pes­ca­dores. Para a União dos Sin­di­catos do Al­garve, seria «mais ló­gico e trans­pa­rente» que a Se­gu­rança So­cial pa­gasse di­rec­ta­mente a cada um dos tri­pu­lantes.

A di­recção da es­tru­tura dis­trital da CGTP-IN, que na se­gunda-feira di­vulgou um co­mu­ni­cado sobre a sua reu­nião da se­mana pas­sada, ad­mite a im­por­tância de pa­ra­gens bi­o­ló­gicas, mas co­loca o acento nas con­sequên­cias ne­fastas que a in­ter­dição com­pleta im­plica para o au­mento da pre­ca­ri­e­dade e para o em­po­bre­ci­mento dos pes­ca­dores e suas fa­mí­lias, bem como para o en­fra­que­ci­mento da in­dús­tria con­ser­veira.

A USAL/​CGTP-IN, que acres­centou ar­gu­mentos à po­sição da cen­tral contra o Or­ça­mento do Es­tado para 2015 e pela de­missão ime­diata do Go­verno, chamou ainda a atenção para a ne­ces­si­dade de lutar por me­lhores con­di­ções de vida e de tra­balho na in­dús­tria ho­te­leira. A nível na­ci­onal o sector do tu­rismo tem tido evo­lução po­si­tiva desde 2008, mas para as em­presas da re­gião os re­sul­tados têm sido ainda me­lhores. No en­tanto, a ge­ne­ra­li­dade dos sa­lá­rios não é ac­tu­a­li­zada desde 2007, ocor­rendo si­tu­a­ções de sa­lá­rios em atraso.

Foi su­bli­nhado o em­penho na mo­bi­li­zação dos tra­ba­lha­dores para a ma­ni­fes­tação na­ci­onal da Ad­mi­nis­tração Pú­blica, amanhã, e para a jor­nada que a CGTP-IN pro­move no dia 13 de No­vembro.




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