Acção de contactos com os membros do Partido

Conhecer para crescer

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A con­cre­ti­zação da acção de con­tacto com os mem­bros do Par­tido vai per­mitir dar um im­por­tante salto na in­ter­venção par­ti­dária no con­celho de Braga. A con­vicção é de Carlos Al­meida, res­pon­sável pela or­ga­ni­zação con­ce­lhia, que re­fere o maior co­nhe­ci­mento da re­a­li­dade como uma das prin­ci­pais van­ta­gens desta acção. Num mo­mento em que a grande mai­oria dos mi­li­tantes foi já con­tac­tada, Carlos Al­meida acre­dita numa «evo­lução po­si­tiva a curto prazo, uma vez que o co­nhe­ci­mento da or­ga­ni­zação é hoje maior, o que nos per­mite des­cen­tra­lizar me­lhor o tra­balho e ajustar de forma mais ade­quada as ta­refas aos qua­dros».

Mas há mais, ga­rante o membro da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Braga do Par­tido: «Se formos ca­pazes de deixar formas de con­tacto es­ta­be­le­cidas, ob­jec­tivos tra­çados com os pró­prios ca­ma­radas con­tac­tados e res­pon­sa­bi­li­zarmos mais qua­dros por ta­refas de or­ga­ni­zação, não tenho dú­vidas de que o êxito da acção de con­tactos per­du­rará por muitos anos.» Para que assim seja, afirma, há que manter as di­nâ­micas in­tro­du­zidas na con­cre­ti­zação da acção, mesmo que de forma menos in­tensa, de ma­neira a ga­rantir «li­ga­ções mais es­treitas e cons­tantes com os mi­li­tantes do Par­tido». Deixar a or­ga­ni­zação a fun­ci­onar e as es­tru­turas a reunir, au­mentar a rede de co­bra­dores de quo­ti­zação e de dis­tri­bui­dores da im­prensa são pri­o­ri­dades que devem re­sultar da con­cre­ti­zação com êxito desta «imensa ta­refa», acres­centou.

Não é só de fu­turo que fa­lamos quando o as­sunto é a acção de con­tacto com os mem­bros do Par­tido em Braga. É também, e muito, do pre­sente e do re­forço que já trouxe à or­ga­ni­zação e in­ter­venção par­ti­dá­rias: entre 1 de Ja­neiro e 15 de De­zembro deste ano, com­pa­ra­ti­va­mente com o mesmo pe­ríodo de 2013, re­gistou-se um au­mento de 52 por cento no nú­mero de mi­li­tantes a pagar a sua quo­ti­zação, en­quanto o nú­mero de quotas pagas «quase que tri­plicou». Al­guns dos mi­li­tantes con­tac­tados de­ci­diram mesmo au­mentar o valor da sua quota.

Se ao nível do re­cru­ta­mento a acção de con­tactos não trouxe, para já, re­sul­tados sig­ni­fi­ca­tivos, o mesmo não se pode dizer do au­mento da di­fusão da im­prensa par­ti­dária: até ao mo­mento, foram 15 os que se mos­traram in­te­res­sados em ad­quirir com re­gu­la­ri­dade o Avante!. Para Carlos Al­meida, este au­mento está ainda longe do de­se­jável e do pos­sível.

De­di­cação, de­di­cação, de­di­cação

Como em todas as ou­tras or­ga­ni­za­ções do Par­tido, também em Braga o se­gredo do êxito desta acção re­side apenas e só no tra­balho co­lec­tivo e na de­di­cação dos qua­dros do Par­tido. Conta Carlos Al­meida que no con­celho a con­cre­ti­zação da acção de con­tactos as­sentou num nú­cleo res­trito de mem­bros da Co­missão Con­ce­lhia que, de forma con­ti­nuada ao longo do ano, dis­tri­buíram entre si os mi­li­tantes a con­tactar.

Esta acção, acres­centa o res­pon­sável, impôs a estes qua­dros uma «di­nâ­mica bas­tante se­me­lhante à que ha­bi­tu­al­mente se co­loca na ela­bo­ração das listas can­di­datas às au­tar­quias lo­cais»: muitos te­le­fo­nemas, muitos en­con­tros no Centro de Tra­balho, nas fre­gue­sias ou nas em­presas e ser­viços. Tro­cado por miúdos, do que se está a falar é de «muitas con­versas, muitas vezes longas con­versas, cujos re­sul­tados se tra­duzem num me­lhor co­nhe­ci­mento quer da or­ga­ni­zação do Par­tido, quer da pró­pria si­tu­ação so­cial e po­lí­tica».

Em muitos casos, res­salva, para con­se­guir con­tactar com cinco mi­li­tantes é ne­ces­sário tentar chegar à fala com 15 ou 20. Al­guns da­queles com quem ainda não se con­se­guiu falar, estão a ser con­tac­tados há meses o que, para Carlos Al­meida, se de­monstra bem as di­fi­cul­dades que a acção acar­reta, é igual­mente re­ve­lador da «de­di­cação que é pre­ciso em­prestar a esta acção para que ela não seja apenas um pro­cesso ad­mi­nis­tra­tivo».

É esta mesma de­di­cação que vai ser ne­ces­sária para con­cluir o que falta, su­blinha o res­pon­sável, lem­brando que a ta­refa se tornou agora «mais com­pli­cada, pois os con­tactos que estão por fazer são, na mai­oria dos casos, os mais di­fí­ceis». Ainda assim, Carlos Al­meida está con­fi­ante que, até ao fim do ano, serão ainda feitos muitos con­tactos, em par­ti­cular com os emi­grantes que voltam ao País, e ao con­celho, na quadra na­ta­lícia. «Estou certo que, no fun­da­mental, vamos atingir o ob­jec­tivo», re­mata.

 



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