Por melhores salários

Tra­ba­lha­dores da Santa Casa da Mi­se­ri­córdia de Lisboa con­cen­traram-se an­te­ontem, à hora de al­moço, no Largo Trin­dade Co­elho, para en­tre­garem ao pro­vedor um abaixo-as­si­nado com oito cen­tenas de as­si­na­turas, a exigir um au­mento sa­la­rial ime­diato de 3,7 por cento, com um mí­nimo de 50 euros. O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores em Fun­ções Pú­blicas e So­ciais do Sul e Re­giões Au­tó­nomas, da CGTP-IN, que pro­moveu a acção, lem­brou que os sa­lá­rios estão con­ge­lados desde 2009 e que têm que ser feitas também as mu­danças de nível e as pro­mo­ções, cum­prindo o acordo de em­presa as­si­nado em 2013.

O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores do Co­mércio, Es­cri­tó­rios e Ser­viços de Por­tugal (CESP/​CGTP-IN) en­tregou esta se­mana ao Grupo In­ditex uma pro­posta de acordo co­lec­tivo de tra­balho, pre­vi­a­mente dis­cu­tida com os tra­ba­lha­dores. Pela pri­meira vez, a pro­posta abrange as vá­rias em­presas do grupo: Zara, Zara Home, Pull & Bear, Bershka, Stra­di­va­rius, Lef­ties, Mas­simo Dutti, Oysho, Kiddy’s Class e Uterque.

A re­po­sição do poder de compra dos tra­ba­lha­dores do co­mércio re­ta­lhista de Lisboa, cujas ta­belas sa­la­riais não são ac­tu­a­li­zadas desde 2008, é o prin­cipal ob­jec­tivo da pro­posta que o CESP en­viou no final do ano à União das As­so­ci­a­ções do Co­mércio e Ser­viços.

Após dois meses sem res­postas da as­so­ci­ação pa­tronal da grande dis­tri­buição (APED) à pro­posta de ac­tu­a­li­zação sa­la­rial, o CESP de­cidiu re­querer a pas­sagem à fase de con­ci­li­ação. Em co­mu­ni­cado aos tra­ba­lha­dores, o sin­di­cato apelou à con­ti­nu­ação da luta nos lo­cais de tra­balho, va­lo­ri­zando os exem­plos re­centes no Con­ti­nente (Sonae), no Pingo Doce e no Lidl.

 



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