Paralisação nos TST

Os tra­ba­lha­dores da Trans­portes Sul do Tejo (TST) cum­priram, dia 12, uma greve de 24 horas e reu­niram em ple­nário nas ins­ta­la­ções do La­ran­jeiro, Al­mada. Em causa estão os sa­lá­rios de mi­séria e o au­mento de­cre­tado uni­la­te­ral­mente pela ad­mi­nis­tração, na ordem de um por cento do sa­lário base – o que o se­cre­tário-geral da CGTP-IN, pre­sente no ple­nário, qua­li­ficou de «pro­vo­cação» –, as ir­re­gu­la­ri­dades na apli­cação dos «tempos de dis­po­ni­bi­li­dade», pe­ríodo de tempo em que o tra­ba­lhador, em­bora não es­teja no local de tra­balho, pode ser cha­mado pela em­presa, as de­fi­ci­entes con­di­ções de tra­balho, in­cluindo o es­tado de­gra­dado dos veí­culos pre­ju­di­cando tra­ba­lha­dores e utentes, e o in­cum­pri­mento do Acordo de Em­presa no que res­peita ao pa­ga­mento do tra­balho ex­tra­or­di­nário.

A Fe­de­ração dos Sin­di­catos de Trans­portes e Co­mu­ni­ca­ções anun­ciou, en­tre­tanto, a con­vo­cação de um ple­nário geral dos tra­ba­lha­dores dos TST frente à Au­to­ri­dade para as Con­dição de Tra­balho (ACT), em Al­mada, para de­nun­ciar a si­tu­ação que se vive na em­presa.




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