CE reconhece aumento da pobreza

A Co­missão Eu­ro­peia re­co­nheceu que os cortes nos apoios so­ciais afec­taram «des­pro­por­ci­o­nal­mente os mais po­bres» e «as cri­anças com menos de 10 anos» em Por­tugal.
No re­la­tório sobre o nosso País di­vul­gado dia 26, Bru­xelas cons­tata que «o im­pacto das trans­fe­rên­cias so­ciais (ex­cluindo as pen­sões) na re­dução da po­breza di­mi­nuiu de 29,2 por cento em 2012 para 26,7 por cento em 2013».
Em 2013, as cri­anças em risco de ex­clusão re­pre­sen­tavam 31,6 por cento, sendo que Por­tugal apre­sentou a maior su­bida deste in­di­cador na União Eu­ro­peia.
A Co­missão sa­li­enta que entre Ou­tubro 2010 e Agosto do ano pas­sado cerca de 592 mil be­ne­fi­ciá­rios per­deram o acesso a apoios so­ciais para a in­fância.
Ao mesmo tempo anota que, entre 2012 e 2013, houve um au­mento de 210 mil pes­soas em risco de po­breza e ex­clusão so­cial (27,4 por cento da to­ta­li­dade da po­pu­lação por­tu­guesa), o maior au­mento da União Eu­ro­peia.



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A mostra as­si­nala os 60 anos da edição do cé­lebre ro­mance, ho­me­na­ge­ando este autor maior da li­te­ra­tura bra­si­leira, com vasta obra tra­du­zida e pu­bli­cada em mais de 50 países e adap­tada para a te­le­visão, ci­nema e te­atro.
Des­ta­cado in­te­lec­tual co­mu­nista, Jorge Amado deixou nos seus li­vros a de­núncia das mi­se­rá­veis con­di­ções de vida do povo e crí­ticas se­veras aos re­gimes di­ta­to­riais.
É esse o pano de fundo da tri­logia «Os Sub­ter­râ­neos da Li­ber­dade», ini­ciada em Março de 1952, em Do­bris, na Che­cos­lo­vá­quia, e con­cluída em No­vembro de 1953, no Rio de Ja­neiro. A pri­meira edição seria lan­çada em Maio de 1954.