As privatizações são um prejuízo e até um crime para o País, como bem demonstrado fica nos casos da EDP e da REN, que resultaram de uma decisão política com o intuito de «favorecer os interesses privados à custa da destruição de empresas ao serviço do País, da economia, dos direitos e interesses das populações e dos trabalhadores», afirma a Fiequimetal num comunicado. A tudo isto acresce um conjunto de factos constantes da apreciação feita pelo Tribunal de Contas sobre o processo de venda das empresas, na qual se refere, por exemplo, gastos supérfluos, falta de transparência e um valor de venda que, na última fase, se situa aquém do que seria obtido com dividendos resultantes dos lucros.