O in­ves­ti­mento ex­terno da China no sector não-fi­nan­ceiro, no­me­a­da­mente na Eu­ropa, au­mentou 29,2 por cento no pri­meiro se­mestre de 2015, para 56 mil mi­lhões de dó­lares, re­velou dia 17 o jornal China Daily, ci­tado pela Lusa.

Em 2014, pela pri­meira vez, o mon­tante de ca­pital in­ves­tido pela China fora das suas fron­teiras ex­cedeu o in­ves­ti­mento es­tran­geiro na­quele país, que to­ta­lizou 116 mil mi­lhões de dó­lares. Este ano, aquele valor de­verá subir 10 por cento, in­dica o China Daily, su­bli­nhando que a crise da dí­vida so­be­rana na Eu­ropa «pro­por­ci­onou às com­pa­nhias chi­nesas opor­tu­ni­dades para com­prar em­presas eu­ro­peias a preços ba­ratos, es­pe­ci­al­mente em Itália, Ale­manha, Ho­landa e Reino Unido». Por­tugal tornou-se também um dos des­tinos do in­ves­ti­mento da China na Eu­ropa, es­ti­mando em cerca de 10 mil mi­lhões de euros o vo­lume de ca­pital chinês que en­trou na eco­nomia por­tu­guesa nos úl­timos quatro anos.