O Supremo Tribunal de Itália deu razão, dia 24, ao município de Livorno que reclamou à Igreja católica o pagamento do imposto sobre imóveis, relativo aos edifícios de duas escolas.
A Justiça considerou que a isenção fiscal não se aplicava aos estabelecimentos «Santo Spirito» e «Immacolata», já que ambos desenvolvem uma actividade comercial.
A sentença, que obriga ao pagamento de 422 mil euros, foi considerada «perigosa» pelo secretário da Conferência Episcopal, Nunzio Galantino, para quem o pagamento de impostos levará ao encerramento de algumas escolas ligadas à Igreja. Galantino, citado pela agência EFE, apelou «a quem toma as decisões que aja com menos ideologia».