JCP valoriza protestos dos estudantes

Governo prossegue ataque à Escola Pública

A JCP ad­verte os es­tu­dantes para a ne­ces­si­dade de estar alerta, du­rante o pe­ríodo de Verão, para as me­didas que o Go­verno possa tomar, à so­capa, re­la­tivas ao pró­ximo ano lec­tivo.

Avi­zinha-se um ano lec­tivo muito com­plexo

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Em nota de im­prensa, a Co­or­de­na­dora Na­ci­onal do En­sino Se­cun­dário da JCP co­meça por saudar todos os es­tu­dantes do En­sino Bá­sico e Se­cun­dário que du­rante o ano lec­tivo se re­cu­saram a baixar os braços pe­rante os vi­o­lentos ata­ques à Es­cola Pú­blica.

«A re­a­li­dade ve­ri­fi­cada du­rante o ano lec­tivo 2014/​2015 re­velou a na­tu­reza das op­ções po­lí­ticas to­madas ao longo de 39 anos pelos go­vernos do PS, PSD e CDS, tendo como con­sequência o atraso na co­lo­cação de pro­fes­sores, o apro­fundar da falta de fun­ci­o­ná­rios, obras pa­radas em inú­meras es­colas, can­tinas e bares pri­va­ti­zados, falta de aque­ci­mento e ven­ti­lação nas salas de aula», de­nuncia a JCP. O úl­timo ano ficou mar­cado, lembra, «pelo au­mento dos custos de frequência da edu­cação, que con­di­ci­onou o acesso de muitos es­tu­dantes aos ma­nuais e ma­te­riais es­co­lares, ao passe es­colar, ao acesso a vi­sitas de es­tudo». «Ou­tros ti­veram mesmo que aban­donar os es­tudos, pelo facto de as suas fa­mí­lias não terem con­di­ções eco­nó­micas e fi­nan­ceiras para su­portar tais custos», alertam os jo­vens co­mu­nistas.

Luta com vi­tó­rias

Mas o pas­sado ano lec­tivo ficou também mar­cado pela luta dos es­tu­dantes em de­fesa da Es­cola Pú­blica, que as­sumiu vá­rias ex­pres­sões: su­ces­sivos api­tões, abaixo-as­si­nados e con­cen­tra­ções em torno de rei­vin­di­ca­ções e pro­blemas con­cretos de cada es­cola, dos quais re­sul­taram vi­tó­rias con­cretas, com pro­fes­sores e fun­ci­o­ná­rios a serem con­tra­tados, obras re­to­madas, aque­ci­mento nas salas de aula que foram ins­ta­lados.

A JCP con­si­dera ainda que os Exames Na­ci­o­nais são «uma bar­reira de acesso aos graus mais ele­vados de en­sino», pers­pec­tiva co­mun­gada por cada vez mais alunos por­tu­gueses.

«Sau­damos o foto-pro­testo re­a­li­zado no ter­ceiro pe­ríodo do ano lec­tivo, no qual os es­tu­dantes ma­ni­fes­taram o seu des­con­ten­ta­mento face à cres­cente des­va­lo­ri­zação da ava­li­ação justa e con­tínua», afirmam os jo­vens co­mu­nistas, la­men­tando que, uma vez mais, mi­lhares de es­tu­dantes te­nham sido afas­tados do En­sino Su­pe­rior pelos re­sul­tados nos Exames Na­ci­o­nais e que ou­tros não te­nham con­se­guido pros­se­guir os es­tudos por causa dos custos de frequência do En­sino Su­pe­rior.




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