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Novas políticas para o mar

Paula Decq Mota, can­di­data da CDU pelo cír­culo elei­toral dos Açores, de­fendeu, em con­fe­rência de im­prensa re­a­li­zada no dia 6, na ci­dade da Horta, a ne­ces­si­dade de po­lí­ticas di­fe­rentes para o mar.

Pi­lares es­sen­ciais da po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda

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«O de­sen­vol­vi­mento das ac­ti­vi­dades li­gadas ao mar é uma das chaves es­sen­ciais para o cres­ci­mento eco­nó­mico, cri­ação de em­prego e ge­ração de ri­queza para o País e para a Re­gião, sendo por isso um dos pi­lares es­sen­ciais da po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda que a CDU de­fende», sa­li­entou a can­di­data. Di­fe­rente tem sido a po­lí­tica se­guida pelos su­ces­sivos go­vernos do PS, PSD e CDS, que des­man­te­laram «a ca­pa­ci­dade ma­rí­tima na­ci­onal, quer em termos de meios na­vais civis e mi­li­tares, como também os im­por­tantes sec­tores da cons­trução e ma­nu­tenção na­vais».

Também do ponto de vista da fis­ca­li­zação o Es­tado aban­donou todos os seus de­veres. «A partir do ano de 2003 a Ma­rinha e a Força Aérea por­tu­guesas dei­xaram de efec­tuar fis­ca­li­za­ções ao largo dos Açores para além das cem mi­lhas, per­mi­tindo que a Zona Eco­nó­mica Ex­clu­siva Aço­riana se tor­nasse numa zona sem lei, onde todo o tipo de prá­ticas ile­gais e des­tru­tivas para o am­bi­ente, como pesca ilegal, la­vagem de con­ten­tores, des­pejo de ma­te­riais pe­ri­gosos, entre ou­tras, podem ser pra­ti­cadas com total im­pu­ni­dade», de­nun­ciou Paula Decq Mota. A can­di­data acusou, de se­guida, PS, PSD e CDS de subs­cre­verem e im­porem aos por­tu­gueses a Po­lí­tica Ma­rí­tima In­te­grada da União Eu­ro­peia «que re­tirou uma parte es­sen­cial da nossa so­be­rania e abriu as nossas águas ter­ri­to­riais às grandes frotas de pesca eu­ro­peias, numa ati­tude de sub­missão aos in­te­resses es­tran­geiros».

Se­gundo a can­di­data, os mesmos par­tidos «de­mo­liram o sis­tema ci­en­tí­fico na­ci­onal», «es­tran­gu­laram o fi­nan­ci­a­mento das uni­ver­si­dades e cen­tros de in­ves­ti­gação» e «dei­xaram de con­tratar ci­en­tistas, for­çando-os a uma pre­ca­ri­e­dade eterna, de bolsa em bolsa, mal re­mu­ne­rados, sem apoios e sem pers­pec­tivas».

Pro­postas con­cretas

Paula Decq Mota re­a­firmou o com­pro­misso e a de­ter­mi­nação da CDU em con­ti­nuar a lutar pelo «re­forço ur­gente dos meios de fis­ca­li­zação ma­rí­tima nos Açores, em termos de pes­soal e meios na­vais, ga­ran­tindo a exis­tência de uma pre­sença forte no mar dos Açores, que tenha também um efeito dis­su­asor e as­se­gu­rando a pro­tecção am­bi­ental e dos nossos re­cursos» e pela «re­jeição da Po­lí­tica Ma­rí­tima In­te­grada da União Eu­ro­peia, no­me­a­da­mente re­cu­pe­rando as 200 mi­lhas da nossa Zona Eco­nó­mica Ex­clu­siva para acesso ex­clu­sivo da nossa frota».

A can­di­data propôs ainda a «va­lo­ri­zação dos pro­fis­si­o­nais ci­en­tí­ficos, subs­ti­tuindo o re­gime de bolsas (e pro­gramas ocu­pa­ci­o­nais) por ver­da­deiros con­tratos de tra­balho, que lhes dêem es­ta­bi­li­dade, pers­pec­tivas e con­tri­buam para a [sua] fi­xação, com­ba­tendo a “fuga de cé­re­bros” da nossa Re­gião», o «fi­nan­ci­a­mento con­digno da Uni­ver­si­dade dos Açores, le­vando em conta a na­tu­reza tri­polar, o re­forço de meios para a in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica, pas­sando também pela aqui­sição de um navio oce­a­no­grá­fico ade­quado para subs­ti­tuir o NI Ar­qui­pé­lago» e a «con­clusão, tão breve quanto pos­sível e en­trada em fun­ci­o­na­mento, da Es­cola do Mar no Faial que é es­sen­cial para a for­mação de pro­fis­si­o­nais para as di­versas ac­ti­vi­dades ma­rí­timas».




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