Ambiente de confiança na CDU em Aljustrel e Cuba

Crescer e avançar

Re­cep­ções ca­lo­rosas e com forte par­ti­ci­pação po­pular mar­caram, sexta-feira, 11, a pas­sagem de Je­ró­nimo de Sousa pelos con­ce­lhos de Al­jus­trel e Cuba.

Nas horas di­fí­ceis o PS virou costas e de­sertou do com­bate

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Nestas ac­ções de cam­panha o Se­cre­tário-geral do PCP apelou ao voto na CDU e deixou uma forte men­sagem de con­fi­ança - «cresce e avança», re­alçou –, con­fi­ança ali­cer­çada no seu ini­gua­lável pa­tri­mónio de tra­balho e luta, sempre ao ser­viço dos in­te­resses na­ci­o­nais, dos tra­ba­lha­dores e do povo por­tu­guês.

Re­forço da CDU em votos e de­pu­tados que é con­dição para «abrir um ca­minho novo» e «afirmar a al­ter­na­tiva» à po­lí­tica de di­reita que tem vindo a afundar e em­po­brecer o País, disse o líder co­mu­nista pe­rante as mais de duas cen­tenas de pes­soas que en­chiam ao fim da tarde o Largo do Mer­cado na ci­dade mi­neira.

Este é de resto um dos dois únicos ce­ná­rios que estão co­lo­cados no pró­ximo dia quatro de Ou­tubro. O outro – e a opção entre eles está na mão dos por­tu­gueses, lem­brou o Se­cre­tário-geral do PCP –, é pros­se­guir o «pro­jecto rui­noso se­guido por PS, PSD e CDS-PP, juntos ou à vez».

Em sua opi­nião, esta é a questão cen­tral que «de­ter­mi­nará muito da evo­lução do nosso fu­turo» e com a qual os elei­tores serão con­fron­tados dentro de pouco mais de duas se­manas. Elei­ções le­gis­la­tivas que não são para eleger o pri­meiro-mi­nistro – essa é «uma al­dra­bice», alertou – mas para eleger 230 de­pu­tados, esses sim que de­ci­dirão sobre o fu­turo go­verno.

Daí a im­por­tância de ter mais votos e eleger mais de­pu­tados da CDU, com a cer­teza de que cada voto e cada de­pu­tado a mais é um voto ou de­pu­tado a menos do PS ou do PSD, ambos res­pon­sá­veis pela gra­vís­sima si­tu­ação em que o País se en­contra.

Je­ró­nimo de Sousa, a este pro­pó­sito, não es­teve com meias me­didas e clas­si­ficou mesmo de «trá­gico» o ba­lanço destes úl­timos quatro anos. «Um País mais en­di­vi­dado (nem o dé­fice nem a dí­vida foram re­sol­vidos), brutal corte de sa­lá­rios, con­ge­la­mento e corte de pen­sões, carga fiscal brutal, mais de 500 mil for­çados a emi­grar, mais 800 mil novos po­bres», eis al­gumas das fe­ridas abertas por esta po­lí­tica que o líder do PCP iden­ti­ficou, mos­trando-se par­ti­cu­lar­mente cho­cado com o facto (vindo a lume nesse mesmo dia) de uma em cada três cri­anças no nosso País estar mal ali­men­tada.

Em­po­bre­ci­mento do País e dos tra­ba­lha­dores que «não foi obra do acaso nem cas­tigo di­vino», mas sim o re­sul­tado pre­me­di­tado de uma po­lí­tica que trans­feriu a ri­queza para os po­de­rosos, para os grupos eco­nó­micos e a banca

O es­cân­dalo do Novo Banco é de resto um caso pa­ra­dig­má­tico dessa re­a­li­dade, com os por­tu­gueses a arcar com sa­cri­fí­cios para en­cher os bolsos aos ban­queiros. Je­ró­nimo de Sousa ad­mitiu estar-se em pre­sença de um «filme que não é novo» e ad­vertiu para o risco de serem os tra­ba­lha­dores e o povo a pagar mais um gi­gan­tesco bu­raco.

PS vira costas

Foi aliás aqui che­gado que as crí­ticas ao PS su­biram de tom, com o líder co­mu­nista a acusar aquele de propor no es­sen­cial a mesma po­lí­tica» e a in­quirir onde es­tava aquele «quando o povo foi fus­ti­gado» e era o PCP a si­tuar-se na «linha de frente» ao lado dos que es­tavam a lutar contra a ex­plo­ração.

«Nas horas di­fí­ceis quem marcou pela au­sência, quem virou as costas foi o PS que de­sertou do com­bate, com­pro­me­tido que es­tava com esta po­lí­tica», acusou, sob fortes aplausos dos pre­sentes.

A mesma ideia viria a ser re­to­mada pelo líder co­mu­nista, três horas de­pois, sob o mesmo en­tu­siás­tico aplauso das 350 pes­soas que es­ti­veram num jantar que en­cheu o salão dos Bom­beiros de Cuba, pre­si­dido por João Por­tu­guês, que con­quistou a Câ­mara de Cuba ao PS nas úl­timas au­tár­quicas, e que contou com a pre­sença dos can­di­datos da CDU.

De­pois de um mo­mento cul­tural com a ac­tu­ação do Grupo Coral Raízes do Cante, de Cuba, in­ter­vindo no final, Je­ró­nimo de Sousa pôs em evi­dência a si­mi­li­tude de po­si­ções entre PS e PSD, as­si­na­lando que ambos con­vergem e se iden­ti­ficam quanto ao que é es­tru­tural, como o Tra­tado Or­ça­mental, a questão da dí­vida pú­blica ou os di­reitos dos tra­ba­lha­dores.

E foi com pa­la­vras de grande con­fi­ança que o di­ri­gente má­ximo do PCP con­cluiu a in­ter­venção nesta sua pas­sagem pelo Baixo Alen­tejo, con­victo de que a «CDU vai crescer». Mais, frisou, «está em con­di­ções de as­sumir todas as res­pon­sa­bi­li­dades, de­sig­na­da­mente go­ver­na­tivas, atri­buição con­fe­rida por força do povo e não por qual­quer favor do PS».

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Por mais CDU 

Em Al­jus­trel, onde in­ter­veio também Pedro Ami­eiro, in­de­pen­dente, que expôs as ra­zões que o le­varam a aceitar ser can­di­dato pela CDU, João Ramos, ca­beça de lista pelo dis­trito de Beja, su­bli­nhou os ní­veis de tra­balho e em­pe­nha­mento da ban­cada co­mu­nista para a re­so­lução dos pro­blemas da re­gião, pondo em evi­dência o con­traste entre essa acção in­ter­ven­tiva – o PCP apre­sentou neste Le­gis­la­tura 10 pro­jectos de re­so­lução com 100 me­didas – e o amor­fismo do PS que se ficou pela apre­sen­tação de um pro­jecto de re­so­lução com seis me­didas.

E por ser esta a re­a­li­dade – «que tanto in­co­moda os ad­ver­sá­rios», frisou –, é que o PS «já co­meçou a mentir», di­fun­dindo que o «PCP é só de pro­testo e luta», es­con­dendo em si­mul­tâneo que é o par­tido «que tem so­lu­ções para o Alen­tejo», acusou João Ramos. E sem meias pa­la­vras, con­si­derou que o «PS devia ter ver­gonha do que tem feito e do que deixou por fazer», lem­brando, entre ou­tros factos, no­me­a­da­mente, que foi quem «tirou de Beja ser­viços de saúde», «vendeu as minas de Al­jus­trel por um euro», «acabou com li­nhas de com­boio» e «não cons­truiu o IP8 nem o IP2».





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