Três mil pessoas enchem
em clima de confiança o Coliseu

Intervenções do PEV e da ID

As omis­sões do PS

João Cor­re­gedor da Fon­seca, pre­si­dente da Co­missão Di­rec­tiva da ID, o se­gundo orador da tarde, alertou para os «ní­veis ainda mais dra­má­ticos e in­sus­ten­tá­veis» que ad­vi­riam para o País caso vin­gassem as pro­postas da mai­oria PSD/​CDS-PP e do PS, pondo em evi­dência o quanto se­para tais pro­postas da «so­lidez das po­si­ções as­su­midas pela CDU» e da sua con­se­quente «de­fesa dos va­lores de Abril, de­fesa dos tra­ba­lha­dores e das classes mais des­pro­te­gidas», sempre em sin­tonia com as «le­gí­timas as­pi­ra­ções das massas po­pu­lares».

«Todos quanto acom­pa­nham a CDU, todos quanto con­fiam na CDU, vi­bram com a sua afir­mação cí­vica. Os por­tu­gueses sabem que não ali­men­tamos quais­quer os­ci­la­ções de opi­nião, que não va­ci­lamos no nosso com­por­ta­mento po­lí­tico. Não he­si­tamos em en­frentar o tu­multo de ideias que podem pôr em causa a pró­pria de­mo­cracia de Abril», su­bli­nhou o di­ri­gente da ID.

Acusou a co­li­gação PSD/​CDS-PP de su­bor­dinar Por­tugal a «uma cres­cente e mui pe­ri­gosa perda de so­be­rania e perda de in­de­pen­dência», cri­ti­cando o PS, por seu lado, pelos «con­ti­nu­ados com­pro­missos com o FMI, com o BCE, União Eu­ro­peia e Ale­manha, que tão la­men­tá­veis con­sequên­cias ori­gi­naram». Sem a dura crí­tica do Cor­re­gedor da Fon­seca ID não passou ainda o facto de o PS não dizer uma pa­lavra no seu pro­grama elei­toral sobre ques­tões es­tru­tu­rantes para o País, como o Tra­tado Or­ça­mental, a re­ne­go­ci­ação da dí­vida ou o «con­trolo pú­blico de sec­tores pri­mor­diais», como a banca.

 

Mas­sa­crar o povo

Também He­loísa Apo­lónia, do PEV, que an­te­cedeu Je­ró­nimo de Sousa, optou por ini­ciar a sua in­ter­venção es­ta­be­le­cendo a di­fe­ren­ci­ação entre as forças po­lí­ticas con­cor­rentes às elei­ções, sa­li­en­tando que en­quanto a CDU exerce todos os man­datos es­ta­be­le­cendo uma «re­lação es­treita e muito di­recta» com as pes­soas, as as­so­ci­a­ções, os mo­vi­mentos, as po­pu­la­ções – «não nos lem­bramos deles só quando há elei­ções», su­bli­nhou –, o PSD e o CDS «vol­taram as costas às po­pu­la­ções du­rante todo o man­dato, e nunca he­si­taram em mas­sa­crar o povo».

E acusou aqueles par­tidos de terem um «pacto não com o povo mas sim com Bru­xelas, com a Ale­manha e com o grande poder eco­nó­mico e fi­nan­ceiro», razão pela qual, sus­tentou, é que «nunca faltou di­nheiro para os bancos» e «pri­va­ti­zaram tudo o que pu­deram».

«É por isso que quando têm que optar pelo be­ne­fício am­bi­ental ou pelo ser­viço ao grande poder eco­nó­mico, não he­sitam e traem o povo», acusou, exem­pli­fi­cando com a opção pelos «or­ga­nismos ge­ne­ti­ca­mente mo­di­fi­cados em pre­juízo da agri­cul­tura fa­mi­liar», ou a «li­be­ra­li­zação do eu­ca­lipto em favor das ce­lu­loses».

He­loísa Apo­lónia não deixou ainda passar em claro o facto de a mai­oria PSD/​CDS-PP ter «ge­ne­ra­li­zado a fa­lência de mi­lhares de micro, pe­quenas e mé­dias em­presas, e im­posto o em­po­bre­ci­mento do povo», isto num quadro em que se re­ve­laram «sempre in­sen­sí­veis» quanto às con­sequên­cias da sua po­lí­tica, de­sig­na­da­mente quando «lan­çaram mais 800 mil pes­soas para a po­breza, quando ti­raram o Com­ple­mento So­li­dário para Idosos a 60 mil pes­soas, quando ti­raram o abono de fa­mília a 600 mil cri­anças, quando ti­raram o Ren­di­mento So­cial de In­serção a de­zenas de mi­lhares de pes­soas».

«Têm um longo his­to­rial de men­tiras e por isso não me­recem con­fi­ança», con­cluiu a di­ri­gente do PEV, con­tra­pondo-o ao «his­to­rial de ver­dade» da CDU.

 



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