Os de­pu­tados do PCP eleitos pelo dis­trito do Porto es­ti­veram, no dia 11, em con­tacto com ins­ti­tui­ções e as­so­ci­a­ções pro­fis­si­o­nais li­gadas à in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica. Das reu­niões com o Centro de In­ves­ti­gação em Bi­o­di­ver­si­dade e Re­cursos Ge­né­ticos (CIBIO), com a Fa­cul­dade de Le­tras e com a As­so­ci­ação de Bol­seiros de In­ves­ti­gação Ci­en­tí­fica (ABIC) re­sul­taram um con­junto de pre­o­cu­pa­ções que serão tidas em conta no tra­balho par­la­mentar do PCP, ga­ran­tiram os eleitos. Não obs­tante a im­por­tância de­ci­siva da in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica para o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial do País, re­alça o PCP, os su­ces­sivos go­vernos têm vindo a de­sin­vestir e a de­gradar as con­di­ções em que se produz tra­balho ci­en­tí­fico: ao sub­fi­nan­ci­a­mento cró­nico há que acres­centar a pre­ca­ri­e­dade la­boral dos tra­ba­lha­dores ci­en­tí­ficos. No CIBIO, por exemplo, todos os in­ves­ti­ga­dores têm um vín­culo pre­cário porque não existe se­quer quadro de pes­soal para os in­te­grar. Há também in­ves­ti­ga­dores a lec­ci­onar nas uni­ver­si­dade a tí­tulo de vo­lun­ta­riado com os cha­mados «con­tratos a zero por cento». Para o Par­tido, a es­ta­bi­li­dade la­boral e fi­nan­ceira é fun­da­mental para ga­rantir as con­di­ções ne­ces­sá­rias ao de­sen­vol­vi­mento do tra­balho ci­en­tí­fico e para es­tancar a saída de qua­dros qua­li­fi­cados para o es­tran­geiro.