Sisaltina Santos fez 90 anos

De­zenas de pes­soas fi­zeram questão de marcar pre­sença, em Se­túbal, na co­me­mo­ração do 90.º ani­ver­sário de Si­sal­tina Santos, des­ta­cada mi­li­tante co­mu­nista que passou 25 anos na clan­des­ti­ni­dade e um na prisão, e com­pa­nheira de vida e de luta de Amé­rico Leal. Entre os pre­sentes en­con­travam-se muitos ca­ma­radas e amigos, ac­ti­vistas da URAP e ainda o com­pa­nheiro, os fi­lhos, uma neta e um bis­neto, que também cum­pria nesse mesmo dia 16 anos.

Pro­fe­rindo uma sau­dação em nome do Par­tido, Carlos Fer­nandes, do Co­mité Cen­tral ex­pressou o re­co­nhe­ci­mento co­lec­tivo pela vida de Si­sal­tina Santos que, como tantas ou­tras, «ins­pira as ge­ra­ções mais novas». O di­ri­gente lem­brou a in­fância em Sines e a ado­les­cência pas­sada na fá­brica de cor­tiça, a pas­sagem à clan­des­ti­ni­dade com um bebé recém-nas­cido e a prisão, jun­ta­mente com o filho. Carlos Fer­nandes, re­al­çando toda uma vida mar­cada por inú­meros so­bres­saltos e grandes ba­ta­lhas, re­alçou que uns e ou­tras foram su­pe­rados com uma «grande fir­meza».

Após a Re­vo­lução, lem­brou Carlos Fer­nandes, Si­sal­tina Santos e Amé­rico Leal vol­taram a Sines, tendo sido re­ce­bidos por uma po­pu­lação efu­siva e pela banda fi­lar­mó­nica: «o Amé­rico foi pe­gado em om­bros e tu, Si­sal­tina, ti­nhas outra vez o co­linho da tua mãe, e os dois vol­taram ao abraço do filho Jo­a­quim». Uma se­mana de­pois, vol­taram a partir, «porque o vosso lugar era aqui, a cons­truir o Por­tugal de Abril».

Pe­rante uma vida tão cheia, mar­cada por uma de­di­cação sem li­mites à luta do Par­tido, Carlos Fer­nandes não tem dú­vidas: «foste e és um quadro do Par­tido, foste e és uma re­sis­tente». Ou, como também re­feriu, «és uma he­roína».

 



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