1.º de Maio no mundo

Trabalhadores celebram e lutam

Milhões assinalaram o Dia Internacional do Trabalhador com manifestações de celebração e de protesto em defesa de direitos laborais conquistados e daqueles que urge alcançar, pela democracia e a liberdade.

 

Uma das maiores iniciativas realizou-se em Havana

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Uma das maiores iniciativas realizou-se em Havana, Cuba, palco do acto central promovido pelo governo e pelas organizações de massas do país. Mais de um milhões de pessoas desfilaram em defesa da revolução, do seu aprofundamento e aperfeiçoamento. Na América Latina, merecem destaque, ainda, as acções ocorridas na Venezuela e Brasil, marcadas pela recusa massiva dos golpes de Estado em curso com o objectivo de derrotar os governos de cariz democrático e progressista. Na Argentina, as centrais sindicais uniram-se para contestar o regresso às orientações neoliberais, imposto pelo presidente Maurício Macri, enquanto que na Bolívia e Equador, pelo contrário, foram salientados os avanços registados nos últimos anos.

Na Europa, a França foi palco da continuação dos protestos contra a reforma laboral e a polícia acabou por dispersar manifestantes na capital, Paris, com recurso a gás lacrimogéneo. Violência também aconteceu em Istambul, na Turquia, onde as forças repressivas voltaram a impedir os trabalhadores de alcançarem a Praça Taksim. Em Espanha, os actos centrais do 1.º de Maio convocados pelas centrais sindicais decorreram em Barcelona e Madrid, mas os desfiles e protestos realizaram-se em dezenas de outras cidades. Em Moscovo, a Praça Vermelha acolheu mais de 100 mil pessoas, e São Petersburgo foi também palco de celebração e reivindicações.

No Egipto, a polícia impediu que os trabalhadores de se reunissem na capital, Cairo. Em Manila, nas Filipinas, os protestos acabaram em confrontos quando as autoridades impediram os manifestantes de alcançarem a embaixada dos EUA, apoiantes do contestado presidente. Na Formosa, no Bangladeche e na Coreia do Sul, os trabalhadores reivindicaram melhores salários e condições de trabalho, e a redução do horário laboral.

 



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