A As­sem­bleia da União de Fre­gue­sias de Fân­zeres e São Pedro da Cova aprovou, no dia 28, por una­ni­mi­dade, uma moção que de­fende a re­po­sição das fre­gue­sias de Fân­zeres e São Pedro da Cova, como se en­con­travam à data das elei­ções au­tár­quicas de Se­tembro de 2013.

No do­cu­mento sa­li­enta-se que o pro­cesso de «agre­gação», contra «a von­tade das res­pec­tivas as­sem­bleias de fre­guesia e da pró­pria As­sem­bleia Mu­ni­cipal» de Gon­domar, «não cons­titui uma me­lhoria do ser­viço pú­blico, nem fa­vo­rece a par­ti­ci­pação dos ci­da­dãos numa de­mo­cracia que se de­seja de pro­xi­mi­dade».

Em nota de im­prensa, a Junta de Fre­guesia «saúda» este con­senso al­can­çado «por todas as forças re­pre­sen­tadas no res­pec­tivo órgão de­li­be­ra­tivo» e «re­a­firma a sua po­sição contra a im­po­sição da agre­gação das fre­gue­sias». A au­tar­quia re­a­firma, de igual forma, que «a ex­tinção das fre­gue­sias, im­posta pelo go­verno an­te­rior, se in­sere num pro­cesso mais vasto de re­con­fi­gu­ração do Es­tado, de li­qui­dação de ser­viços pú­blicos e de des­truição do Poder Local De­mo­crá­tico, en­quanto con­quistas de Abril».

Neste sen­tido, a Junta de Fre­guesia «so­li­cita assim que seja ini­ciado um pro­cesso de re­po­sição das fre­gue­sias, de acordo com a von­tade das po­pu­la­ções e os ór­gãos au­tár­quicos eleitos».