Faleceu Maria da Silva Carvalho

Fa­leceu aos 90 anos de idade a ca­ma­rada Maria da Silva Car­valho. Na­tural da Na­zaré, filha de um mé­dico pro­gres­sista e de uma mu­lher do povo, foi edu­ca­dora de in­fância e teve in­tensa ac­ti­vi­dade no MUD Ju­venil, ao qual aderiu em 1948. Em 1951, já mi­li­tante do PCP, «mer­gu­lhou» na clan­des­ti­ni­dade, onde se man­teve du­rante 23 anos, até ao 25 de Abril de 1974, dando provas de grande fir­meza, amor e de­di­cação ao Par­tido.

De­pois da Re­vo­lução, de­sem­pe­nhou ta­refas de or­ga­ni­zação na Con­ce­lhia do Bar­reiro, com des­taque para as res­pon­sa­bi­li­dades que lhe foram con­fi­adas na aber­tura do pri­meiro centro de tra­balho do PCP. As­sumiu de­pois ta­refas di­versas na Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia de Al­mada, in­te­grando du­rante vá­rios anos a Co­missão Con­ce­lhia e o seu Exe­cu­tivo.

Maria da Silva Car­valho foi mãe de três fi­lhos: José, Jo­a­quim e Ana.

Ao in­tervir nas ce­ri­mó­nias fú­ne­bres em nome do PCP, no pas­sado dia 30 de Junho, José Revés, da OC de Al­mada, lem­brou a imagem da mu­lher co­mu­nista feliz com a con­quista da li­ber­dade e em­pe­nhada em alargar o quadro de mi­li­tantes e a in­fluência po­lí­tica e so­cial do PCP, bem como em criar con­di­ções para que o Par­tido ti­vesse ins­ta­la­ções pró­prias.

«O seu pas­sado de luta, antes e de­pois do 25 de Abril, em Al­mada du­rante mais de 30 anos, é um exemplo que nos dá força para con­ti­nuar a luta pela de­mo­cracia, com os va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal, pelo so­ci­a­lismo e o co­mu­nismo», disse ainda José Revés.

 



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