Mercosul

A manobra desencadeada pelo governo golpista (interino) do Brasil para impedir a Venezuela de assumir este mês a presidência rotativa do Mercosul parece ter-se gorado. Segundo uma nota emitida na quarta-feira, 6, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Uruguai, agora na presidência do Mercado Comum do Sul, o governo uruguaio reitera a sua posição de passar o cargo «nos termos estabelecidos nas normas vigentes do bloco» comercial. As diligências golpistas do ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, José Serra, que acompanhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se encontrou a semana passada no Uruguai com os seus homólogos da Argentina, Paraguai e Uruguai para articular o afastamento e isolamento da Venezuela, falharam. O presidente venezuelano Nicolás Maduro reagiu à tentativa golpista de José Serra acusando-o de se juntar «à conspiração da direita internacional contra a Venezuela». Também o deputado federal Ságuas Moraes (PT), representante do Brasil no Parlamento do Mercosul (Parlasul) criticou a manobra do governo de Michel Temer, considerando tratar-se do retorno da velha diplomacia brasileira vigente até ao fim do governo de Fernando Henrique Cardoso, um apoiante da anexação do país à ALCA, a Área de Livre Comércio das Américas, que pretendia converter o hemisfério americano num protectorado dos EUA.

 



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