O Con­selho Cí­vico de Or­ga­ni­za­ções Po­pu­lares e In­dí­genas das Hon­duras res­pon­sa­bi­liza o go­verno hon­du­renho pelo as­sas­si­nato, a 6 de Julho, da di­ri­gente co­mu­ni­tária Lesbia Ya­neth Urquía, de 49 anos, e qua­li­fica o caso de «fe­mi­ni­cídio po­lí­tico». Se­gundo um co­mu­ni­cado da or­ga­ni­zação ci­tado pela a agência Andes, dia 7, o crime pro­cura «calar as vozes das mu­lheres que com co­ragem e va­lentia de­fendem os seus di­reitos contra o sis­tema pa­tri­arcal, ra­cista e ca­pi­ta­lista, que está a levar à des­truição do nosso pla­neta». A or­ga­ni­zação, que também exige jus­tiça no caso da líder in­dí­gena Berta Cá­ceres, as­sas­si­nada há quatro meses, as­saca res­pon­sa­bi­li­dades di­rectas ao pre­si­dente, Juan Or­lando Her­nández, e às forças mi­li­tares e po­li­ciais, bem como a todas as ins­ti­tui­ções go­ver­na­men­tais a quem cabe pro­teger os de­fen­sores de di­reitos hu­manos.