Pelos salários na Unicer

Depois das greves parciais na semana passada (de dia 15 a dia 17 e de dia 19 a dia 21), com muito forte adesão, os trabalhadores da Unicer decidiram esta segunda-feira, 22, ao final da tarde, aguardar 48 horas para que a administração possa retomar as negociações do caderno reivindicativo e, em especial, dos aumentos salariais. Com 60 milhões de euros de lucros nos últimos dois anos (26,7 milhões em 2013 e 33 milhões em 2014), a cervejeira «tem a obrigação de dar aumentos salariais aos trabalhadores», salientou o coordenador da União dos Sindicatos do Porto, no final do plenário realizado em Leça do Balio (Matosinhos). Nesse mesmo dia a empresa tornou público o relatório de 2015, com resultados líquidos de 26,3 milhões de euros.

Tiago Oliveira, citado pela agência Lusa, lembrou que, no final de 2015, foi apresentado um caderno reivindicativo e houve negociações, mas a Unicer veio alegar que não negociaria em greve. Para anular este pretexto, o plenário deu 48 horas para que seja apresentada uma contraproposta patronal, pois a empresa apenas recusou liminarmente a reivindicação de três por cento, com um mínimo de 30 euros.

 



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