Síria defende solução política

O governo da Síria reiterou o compromisso de avançar com as conversações de paz de Genebra, mediadas pelas Nações Unidas, para pôr fim à guerra de agressão que devasta o país há cinco anos.

Falando na Assembleia-Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque, o vice-primeiro-ministro da Síria, Walid Al-Moallem, disse que a intervenção externa alimenta o terrorismo e que todas as soluções ditadas do estrangeiro são rejeitadas categoricamente pelo povo sírio. «Todos sabem bem que o terrorismo não se teria propagado no meu país se não tivesse havido um apoio externo de países muito conhecidos», afirmou o governante de Damasco.

Desde o início da crise, em 2011, o governo sírio declarou que qualquer solução deve seguir dois caminhos paralelos: o caminho do combate ao terrorismo e o caminho político de um diálogo interno sírio que permita aos sírios determinar o futuro do seu país sem ingerência estrangeira, explicou Al-Moallem.

As conversações de Genebra mediadas pela ONU, entre o governo da Síria e as forças da oposição, têm como objectivo pôr fim ao conflito armado que já causou 250 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados, além da destruição económica do país.

No plano militar, recrudesceram nos últimos dias os combates, tendo as forças armadas sírias desencadeado uma nova ofensiva contra as zonas inimigas na zona Leste da cidade de Aleppo.

 



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