Valorizar as pensões

Sobre a ba­talha pela va­lo­ri­zação das pen­sões, Je­ró­nimo de Sousa não deixou de se con­gra­tular com o apoio «mais alar­gado» que há hoje ao au­mento real da­quelas re­tri­bui­ções, quando no Or­ça­mento para 2016, re­cordou, foi o PCP, so­zinho, que se bateu por aquele ob­jec­tivo, com a pro­posta de au­mento de 10 euros.

«Quando muitos se con­ten­taram com os au­mentos di­mi­nutos que re­sul­tavam da ac­tu­a­li­zação au­to­má­tica, e fa­lavam em au­mentar apenas as pen­sões mí­nimas, o PCP su­bli­nhou que isso não era su­fi­ci­ente, e con­ti­nuou a bater-se porque só assim é pos­sível va­lo­rizar as car­reiras con­tri­bu­tivas, con­si­de­rando que quem tra­ba­lhou, por vezes uma vida in­teira, tem di­reito a ter uma pensão au­men­tada e va­lo­ri­zada», lem­brou Je­ró­nimo de Sousa.

E de­pois de re­gistar que a «per­sis­tência deu frutos», que «valeu a pena in­sistir, valeu a pena di­a­logar», con­si­derou que a «dis­cussão hoje já não é a de saber se é ou não pos­sível mas sim a de quanto será o au­mento e em que con­di­ções será feito».

 



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