Plenário de luta na Carristur

No ple­nário re­a­li­zado a 26 de Ja­neiro, em Cabo Ruivo, os tra­ba­lha­dores da Car­ristur de­ci­diram man­datar os de­le­gados e di­ri­gentes sin­di­cais para «pro­ce­derem à cri­ação das con­di­ções ne­ces­sá­rias» para uma des­lo­cação co­lec­tiva à re­si­dência ofi­cial do pri­meiro-mi­nistro, em data a anun­ciar, para exi­girem do Go­verno o cum­pri­mento in­te­gral da con­tra­tação co­lec­tiva, in­cluindo os va­lores em dí­vida desde há um ano, quando a an­te­rior ad­mi­nis­tração re­cuou no au­mento sa­la­rial para 630 euros, dei­xando de cum­prir o con­trato co­lec­tivo.

Na re­so­lução que apro­varam, os tra­ba­lha­dores con­si­deram «po­si­tivo que, por via da luta pros­se­guida por di­versas formas, du­rante vá­rios meses, se tenha criado as con­di­ções para, pela apli­cação da Lei do OE para 2017, a ge­rência da Car­ristur pro­ceda à re­po­sição da con­tra­tação co­lec­tiva exis­tente no que res­peita ao pa­ga­mento do tra­balho ex­tra­or­di­nário, em dias nor­mais, de des­canso e em fe­ri­ados, na uni­fi­cação do sub­sídio de re­feição para todos os tra­ba­lha­dores, no re­co­nhe­ci­mento do dia de Car­naval, como fe­riado, e da jus­ti­fi­cação do dia de ani­ver­sário».

Apesar de não sa­tis­fazer as rei­vin­di­ca­ções da Fec­trans/​CGTP-IN e do STRUP, para re­po­sição ime­diata de toda a con­tra­tação co­lec­tiva, os va­lores que esta ins­creve na ta­bela sa­la­rial serão re­postos a partir de Julho, em 50 por cento, e o res­tante pas­sará a ser pago em Ja­neiro de 2018, assim como a di­fe­rença entre os va­lores ac­tuais da ta­bela e os re­sul­tantes da ac­tu­a­li­zação sa­la­rial ope­rada o início de 2017.

«Não é acei­tável», no en­tanto, que a em­presa pre­tenda também re­gu­la­rizar, só a partir de Julho, o que deve aos tra­ba­lha­dores desde Fe­ve­reiro do ano pas­sado. Na re­so­lução do ple­nário re­corda-se que Go­verno e ad­mi­nis­tração de­cla­raram estar de acordo com a apli­cação in­te­gral da con­tra­tação co­lec­tiva e a ad­mi­nis­tração até afirmou ter cal­cu­lado que es­tava per­fei­ta­mente ao al­cance da em­presa pagar aos tra­ba­lha­dores de ime­diato.

Aos tra­ba­lha­dores com sa­lá­rios in­fe­ri­ores a 630 euros são de­vidos 1390 euros, o que cor­res­ponde a mais de dois meses de tra­balho à borla, afirma-se no do­cu­mento.

 



Mais artigos de: Trabalhadores

Fiequimetal marca quinzena

Greves, con­cen­tra­ções e ou­tras ac­ções de massas, vão dar corpo à «quin­zena de acção e luta» que a Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN está a pre­parar para o pe­ríodo entre 23 de Fe­ve­reiro e 10 de Março.

Mantém-se a ameaça

«Não está afas­tada» a ameaça da pri­va­ti­zação de fun­ções so­ciais do Es­tado, como a Edu­cação, a Saúde e a Se­gu­rança So­cial, que em tempos se pre­tendeu «mu­ni­ci­pa­lizar», por via de uma falsa «des­cen­tra­li­zação», alertou o STAL/​CGTP-IN.

TSU rejeitada pela luta

«Este é o re­sul­tado de uma luta per­ma­nente, que tornou pos­sível o que pa­recia im­pos­sível», sa­li­entou a CGTP-IN, ao saudar a re­jeição na AR da re­dução da con­tri­buição pa­tronal para a Se­gu­rança So­cial.

Dia Nacional do Sargento

Para comemorar o 31 de Janeiro, como Dia Nacional do Sargento, centenas de militares estão a participar, por todo o País, em iniciativas promovidas pela Associação Nacional de Sargentos e também em convívios de pessoal de várias unidades. A celebração...

Não docentes em greve amanhã

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais espera que a luta de todo o pessoal não docente (funcionários auxiliares, administrativos e outros) das escolas e jardins-de-infância da rede pública, convocada para...

Sem respostas na Saúde

Os problemas colocados ao secretário de Estado da Saúde, quando este visitou a Urgência do Hospital de Portimão, no início de Dezembro, continuam sem resposta e as autorizações para contratação de profissionais no Centro Hospitalar do Algarve são uma...