Na Moita alicerça-se a confiança na CDU com os olhos em novos desafios a vencer

MOITA Uma forte mo­bi­li­zação e um am­bi­ente de enorme con­fi­ança mar­caram na tarde deste do­mingo, 30, a apre­sen­tação dos ca­beças de lista da CDU aos ór­gãos au­tár­quicos do con­celho da Moita.

Re­forço da CDU é ga­rantia de de­fesa dos in­te­resses da po­pu­lação

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Bem perto das 15h30, hora pre­vista para o início da sessão, logo se per­cebeu que os lu­gares sen­tados eram in­su­fi­ci­entes para cor­res­ponder à afluência de gente, o que obrigou a um re­forço de ca­deiras que, to­davia, não im­pediu que muitas das mais de 300 pes­soas ali pre­sentes per­ma­ne­cessem de pé.

No amplo salão do mo­derno quartel dos Bom­beiros Vo­lun­tá­rios da­quela vila ri­bei­rinha foram assim muitos os que qui­seram com a sua pre­sença tes­te­mu­nhar de forma clara o seu apoio à CDU e ao seu pro­jecto, aos ac­tuais eleitos e aos que in­te­gram as suas listas na dis­puta elei­toral que se avi­zinha e com epí­logo mar­cado para Ou­tubro pró­ximo.

E não faltam boas ra­zões para que a po­pu­lação deste con­celho – ba­fe­jado por esse pri­vi­légio que é a sua es­treita re­lação com o Tejo numa co­mu­nhão que con­fere uma qua­li­dade de vida ímpar aos que nele vivem – confie o seu voto na CDU, no seu tra­balho, nas suas op­ções, pro­postas e ob­jec­tivos.

Quem par­ti­cipou na sessão assim o pôde com­provar. A prin­cipal razão para esse con­trato de con­fi­ança não tem se­gredo e foi sin­te­ti­zada nas pa­la­vras de Rui Garcia, ac­tual pre­si­dente da Câ­mara e de novo pri­meiro nome da lista da CDU para aquele órgão au­tár­quico, quando este afirmou que «cum­primos no es­sen­cial os com­pro­missos que as­su­mimos com a po­pu­lação do con­celho e é com esse cré­dito de se­ri­e­dade e res­pon­sa­bi­li­dade que apon­tamos aos pró­ximos quatro anos».

Foi, pois, este sen­ti­mento e a cons­ci­ência desta re­a­li­dade que per­passou nesta grande ini­ci­a­tiva onde, após um ani­mado mo­mento mu­sical, houve lugar para as in­ter­ven­ções po­lí­ticas e para a apre­sen­tação dos ca­beças de lista aos ór­gãos au­tár­quicos.

Ao palco foram cha­mados Alice Car­re­gosa, membro da CCC e res­pon­sável pela con­ce­lhia do PCP da Moita, João Vi­cente, vice-pre­si­dente da In­ter­venção De­mo­crá­tica, Su­sana Silva, do PEV, e Fran­cisco Lopes, do Se­cre­ta­riado e da Co­missão Po­lí­tica do CC do PCP.

Se­guiu-se, um por um, a apre­sen­tação dos pri­meiros can­di­datos às as­sem­bleias de fre­guesia, sempre sob fortes aplausos e ex­pres­sões de afecto: Ma­nuel Graúdo (Alhos Ve­dros), Nuno Ca­vaco (União de Fre­gue­sias da Baixa da Ba­nheira e Vale da Amo­reira), Mi­guel Car­re­gosa (União de Fre­guesia Gaio Ro­sário e Sa­ri­lhos Pe­quenos) e João Mi­guel (Moita). A fi­na­lizar, foi a vez de su­birem à tri­buna João Lobo, ca­beça de lista à As­sem­bleia mu­ni­cipal, e Rui Garcia, ca­beça de lista à Câ­mara Mu­ni­cipal.

Li­gação à po­pu­lação
Do ca­rácter dis­tin­tivo que en­forma o pro­jecto da CDU e a «di­mensão ino­va­dora» da sua obra falou João Lobo, apon­tando, entre ou­tros traços, a sua «gestão de­mo­crá­tica e par­ti­ci­pada», a «re­cusa de be­ne­fí­cios pes­soais» dos seus eleitos no exer­cício de cargos pú­blicos, a «in­tran­si­gente de­fesa dos ser­viços pú­blicos e do acesso à saúde, à edu­cação, à cul­tura, à pro­tecção so­cial e à ha­bi­tação», a «va­lo­ri­zação atri­buída aos tra­ba­lha­dores», ou a as­sumpção de «cri­té­rios de gestão pú­blica e re­cusa de op­ções de pri­va­ti­zação».

Apesar das po­lí­ticas da ad­mi­nis­tração cen­tral que im­pu­seram a «re­dução de pes­soal e li­mi­ta­ções fi­nan­ceiras», nestes quatro anos foi dada «res­posta às ne­ces­si­dades do con­celho e aos an­seios das po­pu­la­ções», tra­du­zida no «equi­lí­brio das contas mu­ni­ci­pais, que per­mite sa­tis­fazer os com­pro­missos sem atrasos, re­duzir para me­tade a dí­vida de longo prazo e so­bre­tudo de­fender o ser­viço pú­blico em todas as suas ver­tentes e au­mentar o in­ves­ti­mento», su­ma­riou Rui Garcia, num ba­lanço de man­dato que só pode ser visto com jus­ti­fi­cado mo­tivo de sa­tis­fação e or­gulho.

Um ba­lanço que é, si­mul­ta­ne­a­mente, um es­tí­mulo e factor acres­cido de res­pon­sa­bi­li­dade para cum­prir novos de­sa­fios e pros­se­guir as «li­nhas es­tra­té­gicas» que têm nor­teado a in­ter­venção da CDU, su­bli­nhou Rui Garcia, apon­tando, entre tantas ou­tras, a «de­fesa co­e­rente do poder local e da sua au­to­nomia», a «gestão de pro­xi­mi­dade às po­pu­la­ções», a con­cre­ti­zação de di­versos pro­jectos no âm­bito da «re­ge­ne­ração ur­bana, da me­lhoria do es­paço pú­blico, da mo­bi­li­dade e da qua­li­fi­cação de es­colas», sem falar da «de­fesa do ser­viço pú­blico», da «pro­moção de po­lí­ticas de apoio à eco­nomia local», do apro­fundar das «par­ce­rias nas áreas da Edu­cação e Acção So­cial» e da «acção con­junta com o mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo e po­pular».

Es­cla­recer e mo­bi­lizar
An­te­ce­dido por Su­sana Silva, do PEV, que re­alçou a im­por­tância de não es­quecer na cam­panha elei­toral o «mal que PSD e CDS fi­zeram às po­pu­la­ções e aos au­tarcas», Fran­cisco Lopes en­cerrou a sessão pondo em re­levo o «ca­rácter pri­o­ri­tário» desta «im­por­tante ba­talha po­lí­tica» que são as elei­ções de 1 de Ou­tubro, antes de ana­lisar de forma de­sen­vol­vida a ac­tu­a­li­dade na­ci­onal. Des­tacou os ele­mentos que con­ferem uma na­tu­reza di­fe­ren­ci­a­dora à CDU, muito em par­ti­cular o facto de as­sentar num «tra­balho de equipa», todo ele di­ri­gido para «res­ponder aos in­te­resses e as­pi­ra­ções da po­pu­lação».

Por isso a «CDU re­for­çada é ga­rantia acres­cida de de­fesa dos in­te­resses da po­pu­lação», sus­tentou, su­bli­nhando que «con­fi­ança, um forte com­pro­misso com a po­pu­lação e muito tra­balho são a chave para al­can­çarmos os ob­jec­tivos», o que pres­supõe ainda um «grande tra­balho de es­cla­re­ci­mento e mo­bi­li­zação».




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