Trabalho realizado é garantia para reforçar a CDU em Silves

RE­SUL­TADOS Nos can­di­datos anun­ci­ados con­firma-se o alar­ga­mento da in­fluência da CDU em Silves, onde re­cu­perou as fi­nanças e a cre­di­bi­li­dade do mu­ni­cípio, lan­çando ainda ele­vados in­ves­ti­mentos.

O povo pode voltar a con­fiar em quem honrou os com­pro­missos

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Com cerca de 500 pes­soas, vindas das fre­gue­sias, mas também de ou­tros con­ce­lhos al­gar­vios, par­ti­cu­lar­mente do Bar­la­vento, o jantar-co­mício que a CDU re­a­lizou no dia 20, sá­bado, no cas­telo de Silves, com a par­ti­ci­pação de Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do PCP, foi uma festa de apre­sen­tação dos pri­meiros nomes nas prin­ci­pais listas da co­li­gação. Cons­ti­tuiu também um bom ar­ranque da acção de es­cla­re­ci­mento e mo­bi­li­zação para con­se­guir mais votos e mais eleitos nas elei­ções de 1 de Ou­tubro.

A re­feição, ao ar livre, numa noite amena, ao abrigo das mu­ra­lhas que re­metem para a his­tória mi­lenar da ci­dade, foi ani­mada pela mú­sica po­pular do duo Oli­veira Brava.

Para o co­mício, as boas-vindas foram dadas por Olga Fer­nandes, eleita na As­sem­bleia Mu­ni­cipal, que lem­brou o «pro­gresso no­tável da CDU» em 2013, na re­gião.

No Al­garve, nas úl­timas elei­ções para os ór­gãos das au­tar­quias lo­cais, o nú­mero de votos na CDU para as câ­maras mu­ni­ci­pais subiu em cerca de 70 por cento. Foram re­cu­pe­rados ve­re­a­dores em Faro, Por­timão, Lagos, Olhão e Vila Real de Santo An­tónio e du­plicou o nú­mero de eleitos nas as­sem­bleias mu­ni­ci­pais e de fre­guesia. A CDU man­teve a mai­oria nas fre­gue­sias de Santa Bár­bara de Nexe e Silves e re­forçou sig­ni­fi­ca­ti­va­mente a mai­oria na fre­guesia de São Bar­to­lomeu de Mes­sines (al­can­çando o ex­tra­or­di­nário re­sul­tado de 78 por cento), e re­con­quistou, 20 anos de­pois, a mai­oria na Câ­mara Mu­ni­cipal de Silves.

Ao palco co­me­çaram por ser cha­mados os ca­beças-de-lista da co­li­gação PCP-PEV, já anun­ci­ados, às câ­maras mu­ni­ci­pais do Bar­la­vento al­garvio: Ro­gério Fur­tado (Al­jezur), Paula Vi­la­longa (Vila do Bispo), Ana Paula Viana (Lagos), Isidro Vi­eira (Por­timão), An­tónio Fla­mino (Lagoa) e Ma­nuela Jorge (Al­bu­feira). Jun­taram-se-lhes di­ri­gentes con­ce­lhios e re­gi­o­nais do PCP (Marco Jóia, Tiago Ra­poso, Bruno Luz e o de­pu­tado Paulo Sá), o in­de­pen­dente José Ma­nuel Ramos e os ve­re­a­dores do PCP na CM de Silves, Mário Go­dinho e Luísa Luís.

De­pois de Vasco Car­doso, da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral do PCP, e Rui Braga, do Se­cre­ta­riado do CC do Par­tido, subiu ao palco Ana­lídio Brás, ac­tual pre­si­dente da As­sem­bleia Mu­ni­cipal e man­da­tário con­ce­lhio para estas elei­ções. Os pre­si­dentes de Junta de Silves, Tito Co­elho, e de Mes­sines, João Carlos Cor­reia, foram apre­sen­tados como pri­meiros can­di­datos de novo nestas fre­gue­sias. Como ca­beça-de-lista à As­sem­bleia Mu­ni­cipal, com­pa­receu Vítor Ro­dri­gues, in­de­pen­dente pro­posto pelo PCP.

Pro­jecto em prá­tica

Para o «enorme de­safio» de 1 de Ou­tubro, a CDU apre­senta-se «com o sen­tido do dever cum­prido», mas Rosa Palma res­salvou que, «até ao final do man­dato, pros­se­gui­remos o tra­balho com o mesmo ritmo e in­ten­si­dade, que são altos e nos ca­rac­te­rizam». Na sua in­ter­venção, a pre­si­dente da Câ­mara e re­can­di­data ao cargo – como já fora anun­ciado a 18 de Abril – des­tacou que os re­sul­tados «à vista» provêm «do im­por­tante tra­balho co­lec­tivo». Operar «uma re­vi­ra­volta na ca­pa­ci­dade de re­a­li­zação do Mu­ni­cípio de Silves, re­ti­rando-o da inércia, da es­tag­nação e do imo­bi­lismo, in­cu­tindo di­nâ­mica, cri­a­ti­vi­dade e visão es­tra­té­gica», foi pos­sível no quadro de uma in­ter­venção que faz jus a «esta imagem e esta prá­tica» que di­fe­ren­ciam a CDU das ou­tras forças po­lí­ticas e fa­ci­litam a par­ti­ci­pação de muitos in­de­pen­dentes, «num pro­jecto de poder local dis­tin­tivo, pi­o­neiro em inú­meras re­a­li­za­ções, pro­jectos e me­didas de po­lí­tica au­tár­quica, com provas dadas por todo o Por­tugal».

Rosa Palma co­meçou por des­tacar que «re­cu­pe­rámos a cre­di­bi­li­dade do Mu­ni­cípio», com o sa­ne­a­mento fi­nan­ceiro e o cum­pri­mento dos com­pro­missos her­dados da de­sas­trosa gestão PSD. «No final do man­dato, o en­di­vi­da­mento so­frerá uma re­dução de oito mi­lhões de euros, não obs­tante o grande in­ves­ti­mento em curso» – sendo que, em infra-es­tru­turas bá­sicas, re­qua­li­fi­cação ur­bana, equi­pa­mentos e de­sen­vol­vi­mento sócio-eco­nó­mico, este ul­tra­passa os dez mi­lhões de euros no man­dato, o que co­loca Silves na se­gunda po­sição entre os 16 con­ce­lhos do Al­garve.

Com a re­or­ga­ni­zação dos ser­viços mu­ni­ci­pais e a mo­der­ni­zação dos ins­tru­mentos de gestão e pla­ne­a­mento, foram cri­adas «as con­di­ções para que o Mu­ni­cípio de Silves au­men­tasse sig­ni­fi­ca­ti­va­mente a sua ca­pa­ci­dade de in­ter­venção», che­gando a áreas como a pro­moção da pro­dução local de ci­trinos e vi­nhos, o tu­rismo, a cul­tura, o es­tí­mulo ao in­ves­ti­mento pri­vado, a po­lí­tica fiscal. Rosa Palma re­alçou o re­la­ci­o­na­mento do exe­cu­tivo com os tra­ba­lha­dores do Mu­ni­cípio.

Desta forma «a ex­pressão “tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência”, mais do que um slogan, é uma prá­tica real», con­cluiu a pre­si­dente e can­di­data da CDU, su­bli­nhando que o tra­balho re­a­li­zado «não teme com­pa­ra­ções com pe­ríodos an­te­ri­ores» e «dá-nos enorme con­fi­ança para acre­ditar que é pos­sível re­forçar a mai­oria na CM de Silves, bem como au­mentar a vo­tação nou­tros ór­gãos au­tár­quicos».

Je­ró­nimo de Sousa sa­li­enta «ra­zões para ter con­fi­ança»

O Se­cre­tário-geral do PCP, numa in­ter­venção po­lí­tica de fundo sobre o ac­tual mo­mento da vida na­ci­onal, des­tacou que «temos ra­zões para partir com con­fi­ança para estas elei­ções». Do ponto de vista local, Je­ró­nimo de Sousa re­feriu «a con­fi­ança de quem pode mos­trar um per­curso de tra­balho, re­a­li­za­ções e obra, que or­gulha este con­celho e quem nele vive e tra­balha»; a um nível mais amplo, in­dicou «a con­fi­ança de quem teve uma in­ter­venção de­ci­siva para que fosse pos­sível abrir uma nova fase da vida po­lí­tica na­ci­onal e conter uma brutal ofen­siva, mo­vida por PSD e CDS e seu go­verno».

As elei­ções au­tár­quicas «cons­ti­tuem uma ba­talha po­lí­tica de grande im­por­tância, pelo que re­pre­sentam no plano local, mas também pelo que podem con­tri­buir para dar força à luta que tra­vamos, nesta nova fase da vida po­lí­tica na­ci­onal, para de­fender, repor e con­quistar di­reitos e ren­di­mentos e para afirmar a al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda de que o País pre­cisa».

Acen­tuou que, se o re­sul­tado nas le­gis­la­tivas de Ou­tubro de 2015 ti­vesse per­mi­tido «a for­mação de um go­verno mai­o­ri­tário do PS, com uma outra cor­re­lação de forças na As­sem­bleia da Re­pú­blica, que não a que existe, muitos dos avanços con­se­guidos não es­ta­riam con­cre­ti­zados», pois «o que se tem con­se­guido vai para além do que o PS ad­mitia no seu pro­grama elei­toral e de go­verno». Por outro lado, «a res­posta plena aos nossos pro­blemas con­tinua muito con­di­ci­o­nada pelo li­mi­tado al­cance das op­ções do go­verno mi­no­ri­tário do PS, que, nas ques­tões mais es­tru­tu­rantes e fun­da­men­tais, con­ti­nuam a pautar-se pelas grandes ori­en­ta­ções da po­lí­tica de di­reita».

A CDU «vale não apenas pela qua­li­dade e provas dadas pelos seus eleitos, mas também e, es­sen­ci­al­mente, pelo seu pro­jecto dis­tin­tivo, como so­lução e pro­posta al­ter­na­tiva clara e as­su­mida à gestão e pro­jectos de ou­tras forças po­lí­ticas, sejam PSD e CDS, sejam PS e BE».

«Re­al­çando a ne­ces­si­dade de as­se­gurar um PCP e uma CDU mais for­ta­le­cidos, para novos avanços na so­lução dos pro­blemas na­ci­o­nais e para me­lho­ra­mento das con­di­ções de vida do povo», Je­ró­nimo de Sousa ga­rantiu que «o PCP não tran­si­girá pe­rante a po­lí­tica de di­reita, tal como não con­tri­buirá para ins­talar am­bi­entes de apatia e con­for­mismo que li­mitem o papel in­subs­ti­tuível da luta dos tra­ba­lha­dores e do povo», re­a­fir­mando que esta luta é «con­dição im­pres­cin­dível para tais avanços».




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