Os artistas

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Am­pa­ra­nóia (Es­panha)
Am­pa­ra­nóia é o pro­jecto mu­sical de Am­paro Sán­chez, uma das vozes mais tí­picas de Es­panha. A pa­ra­nóia de Am­paro é a mú­sica e os seus discos dão-nos a im­pressão de pe­ne­trar nas mú­sicas do mundo. A crí­tica nasce dos seus ou­vidos atentos e do seu co­ração sempre à es­cuta. Por meio da mú­sica ex­pressa a sua re­a­li­dade e de­cide lutar por um mundo mais justo. Am­paro Sán­chez gosta de fazer can­ções e de cantar. O ab­surdo das guerras, as lutas de ou­tros que pas­saram a ser também suas, os so­nha­dores e os va­lentes de quem tanto gosta.


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An­tónio Zam­bujo
De An­tónio Zam­bujo es­creveu um dia João Go­bern tratar-se de um ar­tista que nunca «se sentou co­mo­da­mente no meio de uma qual­quer ponte que ligue as duas es­colas mu­si­cais» dis­tin­guidas in­ter­na­ci­o­nal­mente como Pa­tri­mónio Cul­tural Ima­te­rial da Hu­ma­ni­dade pela UNESCO, o fado e o cante alen­te­jano. Pelo con­trário, ele traça um «pe­re­grino equi­lí­brio entre estes dois mundos com iden­ti­dades pró­prias, gran­dezas se­me­lhantes, per­cursos pa­ra­lelos e, também, afi­ni­dades por des­co­brir».


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Boikot (Es­panha)
Sur­gidos em 1987, os Boikot têm in­fluên­cias rock, punk, ska e folk. Dos pri­meiros passos dados em festas lo­cais e bares, ra­pi­da­mente pas­saram para fes­ti­vais e di­gres­sões por países la­tino-ame­ri­canos, como Cuba, Mé­xico, Colômbia ou Ar­gen­tina. Entre 1997 e 1999 lançam a tri­logia La Ruta del Ché, a que se se­guem ou­tros tra­ba­lhos, ex­plo­rando vá­rias so­no­ri­dades e apro­fun­dando a sua ati­tude re­belde, atenta e trans­for­ma­dora. De­pois da Amé­rica La­tina foram os Balcãs a ca­tivar o grupo, que somou as so­no­ri­dades lo­cais às suas ou­tras in­fluên­cias.


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Ca­ci­que’ 97
Ca­ci­que' 97 é um co­lec­tivo de afro­beat luso-mo­çam­bi­cano que cruza o ritmo afro­beat ca­rac­te­rís­tico da Ni­géria com a tra­dição mu­sical dos países lu­só­fonos de África e do Brasil. É esta mis­tura que faz de Ca­ci­que’97 uma das bandas mais ino­va­doras do seu gé­nero. Junto desde 2005, o grupo tem ca­ti­vado o pú­blico com a sua so­no­ri­dade quente, tão vi­brante e in­ter­ven­tiva, e uma energia em palco con­ta­gi­ante. As suas le­tras são re­tratos do Mundo no sé­culo XXI e da África Con­tem­po­rânea.


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Carlos Bica Trio «Azul»
A pre­sença, na Festa, de Carlos Bica com o seu trio «Azul», for­mado pelo alemão Frank Möbus (gui­tarra) e o norte-ame­ri­cano Jim Black (ba­teria), tem o duplo sig­ni­fi­cado de co­me­morar e su­bli­nhar a cir­cuns­tância de o grupo com­pletar, este ano, 20 anos de uma exis­tência es­tável mas al­ta­mente di­nâ­mica quanto aos pres­su­postos es­té­ticos da sua mú­sica. Com a par­ti­cu­la­ri­dade de se ter es­treado, en­quanto tal, com os mesmos cúm­plices mas ainda sem este «cog­nome», pre­ci­sa­mente na Festa do Avante! de 1997.


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Clã (O Disco Vo­ador)
Disco Vo­ador dos Clã vai aterrar na Festa do Avante!. Os su­per­novos que vi­erem até ao Au­di­tório 1.º de Maio podem es­cutar pe­quenas his­tó­rias ex­tra­or­di­ná­rias, in­ven­tadas por Re­gina Gui­ma­rães, e ouvir can­ções que falam de me­ninos apai­xo­nados, de amigos do peito, de cães com donos pre­gui­çosos, de so­nhos e medos e da von­tade de saltar e dançar sem parar!


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Der­vish (Ir­landa)
Com 28 anos de exis­tência e 12 ál­buns edi­tados, os Der­vish são con­si­de­rados in­ter­na­ci­o­nal­mente como um dos nomes mais im­por­tantes da mú­sica tra­di­ci­onal ir­lan­desa. Na sua for­mação en­con­tram-se al­guns dos me­lhores mú­sicos da Ir­landa, li­de­rados por Cathy Jordan, con­si­de­rada por muitos como a voz mais dis­tinta e a me­lhor in­tér­prete da folk ir­lan­desa. Ex­cep­ci­o­nais exe­cu­tantes, vozes de cortar o fô­lego, os seus con­certos ca­rac­te­rizam-se por ar­ranjos cui­da­do­sa­mente ela­bo­rados, ex­plo­rando os ritmos e as in­fi­nitas com­ple­xi­dades da ex­ce­lente mú­sica ir­lan­desa.


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Fogo Fogo
Como o vulcão da Ilha do Fogo ainda re­cen­te­mente tra­gi­ca­mente provou, há forças nas en­tra­nhas da terra cujo avas­sa­lador poder ainda des­co­nhe­cemos e que não são pos­sí­veis de prever ou an­te­cipar. O mesmo acon­tece na mú­sica. Caso claro: Fogo Fogo, o pro­jecto de Fran­cisco Re­belo (baixo), João Gomes (te­clas), Márcio Silva (ba­teria) e Da­nilo Lopes e David Pessoa (vozes/​gui­tarra) que re­gu­lar­mente tem ex­plo­dido com in­con­tro­lável energia na pista de dança da Casa In­de­pen­dente, ver­da­deira ins­ti­tuição cul­tural a fun­ci­onar no Largo do In­ten­dente, ao ser­viço de uma nova Lisboa.


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Gi­sela João
Três anos de­pois do álbum de es­treia, Gi­sela João editou o seu muito aguar­dado se­gundo disco. Chama-se Nua e são fados como ela os sente e gosta de cantar. Tal como o pri­meiro disco, foi gra­vado fora do am­bi­ente normal dos es­tú­dios, entre o Pa­lácio de Santa Ca­ta­rina, em Lisboa, e a Ci­da­dela de Cas­cais. O disco dá voz às pa­la­vras de al­guns po­etas da ac­tu­a­li­dade, vi­sita temas clás­sicos e tra­di­ci­o­nais e sur­pre­ende-nos mos­trando que, vinda de onde vier – e vem de muitos sí­tios – a mú­sica que passa pela voz de Gi­sela João é fado. É esse o seu fado.


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Helder Mou­tinho
O novo disco de Helder Mou­tinho chama-se O Ma­nual do Co­ração, es­crito na to­ta­li­dade por João Monge para as mú­sicas de Carlos Bar­reto, João Gil, Zeca Me­deiros, Ma­nuel Paulo, Marco Oli­veira, Mário La­ginha, Pedro da Silva Mar­tins e Luís José Mar­tins (De­o­linda), Ri­cardo Par­reira e Vi­to­rino. O Ma­nual do Co­ração é o quinto álbum em 20 anos de car­reira, dis­tando três anos do an­te­rior, 1987, e foi acla­mado como um dos grandes discos do «novo fado» (seja lá isso o que for) e como um dos me­lhores tra­ba­lhos da mú­sica por­tu­guesa de 2013.


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João Afonso
João Afonso veio dar marca a uma as­si­na­tura única na mú­sica por­tu­guesa com o seu pri­meiro disco, Mis­sangas, com o qual afirmou a sua cri­a­ti­vi­dade e con­firmou ter uma voz ímpar na mú­sica da lu­so­fonia. Man­tendo um es­tilo dis­tin­tivo, mar­cado pela ino­vação e ri­queza de com­po­si­ções, João Afonso apre­senta um es­pec­tá­culo co­me­mo­ra­tivo das duas dé­cadas de mú­sica: 20 Anos de Mis­sangas é um con­certo de festa que põe em palco um grupo de ex­ce­lentes mú­sicos num es­pe­tá­culo es­pe­cial, cheio de cum­pli­ci­dades e his­tó­rias mu­si­cais de múl­ti­plas so­no­ri­dades.


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João Bar­radas House Sep­teto
Entre as muitas e cons­tantes sur­presas que o jazz por­tu­guês tem pro­por­ci­o­nado nos úl­timos anos – a ponto de con­fi­gurar a cena na­ci­onal como uma das mais cri­a­tivas e pro­du­tivas deste velho con­ti­nente, na pas­sagem dos sé­culos XX para XXI –, o sur­gi­mento de um ta­lento ex­tremo e uni­ver­sal­mente re­co­nhe­cido e aplau­dido como o acor­de­o­nista João Bar­radas (até pelo in­vul­ga­rís­simo ins­tru­mento es­co­lhido neste do­mínio mu­sical) veio sur­pre­ender mesmo aqueles que me­lhor co­nhecem, por dentro, a ver­ti­gi­nosa evo­lução do jazz na­ci­onal.


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João Gil com Ala dos Na­mo­rados, Carlão, Ce­lina da Pi­e­dade e Ta­tanka
A ce­le­bração ao vivo de 40 anos de can­ções é o que se es­pera do es­pec­tá­culo de João Gil, um dos nomes mais co­nhe­cidos e re­co­nhe­cidos da mú­sica por­tu­guesa, não só como in­tér­prete, mas es­sen­ci­al­mente como com­po­sitor de al­gumas das mú­sicas que farão para sempre parte da me­mória co­lec­tiva na­ci­onal. Sau­dade, 125 Azul, Loucos de Lisboa, Timor, Solta-se o beijo, Fim do Mundo, Rosa Al­bar­deira, Xá­cara das bruxas dan­çando ou Per­di­da­mente são apenas al­guns dos temas do vasto re­por­tório de João Gil, que neste pro­jecto ga­nham outra vida na voz de con­vi­dados com novos e sur­pre­en­dentes ar­ranjos.


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Júlio Pe­reira
Neste con­certo Júlio Pe­reira re­vi­si­tará Ca­va­quinho.pt, o seu úl­timo CD, bem como Ca­va­quinho, lan­çado em 1981, que en­trou no ou­vido de muita gente em todo o País e no es­tran­geiro. Júlio Pe­reira apre­sen­tará ainda vá­rios temas do seu novo tra­balho dis­co­grá­fico com lan­ça­mento mar­cado para Se­tembro de 2017, onde o som da pe­quena viola de quatro cordas se alia aos seus pa­rentes ma­dei­rense e ame­ri­cano, numa cri­ação de con­tem­po­rânea mes­ti­çagem. Em palco, re­sulta numa di­ver­si­fi­cada vi­agem por múl­ti­plas pai­sa­gens so­noras.


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Luís Bet­ten­court e Zeca Me­deiros
Dois dos mai­ores can­tau­tores aço­ri­anos apre­sentam-se num es­pec­tá­culo que pro­mete ser uma cu­riosa e in­ven­tiva vi­agem entre os sons e te­má­ticas uni­ver­sais e a ri­queza das raízes in­su­lares que os unem. As suas car­reiras andam a par com as mais di­versas ma­ni­fes­ta­ções cul­tu­rais que marcam a cul­tura aço­riana nos úl­timos 40 anos. Acom­pa­nhados pelos seus mú­sicos, os dois au­tores pro­metem apre­sentar um es­pec­tá­culo único nesta edição da Festa do Avante!, onde não fal­tarão cer­ta­mente al­guns con­vi­dados es­pe­ciais.


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Mão Verde de Ca­picua e Pedro Ge­raldes com Fran­cisca Cor­tesão e An­tónio Ser­ginho
Mão Verde é um con­certo te­má­tico, em torno das plantas, da agri­cul­tura, da ali­men­tação, dos cheiros das ervas aro­má­ticas, da cor das flores, com clara mo­ti­vação eco­lo­gista. Co­meçou por ser um es­pec­tá­culo a dois, que en­tre­tanto deu origem a um disco e um livro – ou me­lhor, a um lisco e um divro, que sendo para cri­anças não se quer in­fantil. O disco tem mú­sica de Pedro Ge­raldes e len­ga­lengas ori­gi­nais es­critas e can­ta­ro­ladas por Ca­picua e o livro, além das len­ga­lengas es­critas no papel, tem ilus­tra­ções de Maria Her­reros e notas di­dá­ticas.


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Mão Morta
Ao longo das úl­timas três dé­cadas, os Mão Morta têm tido sempre uma pa­lavra a dizer no rumo do rock em Por­tugal. Com uma dis­co­grafia que soma mais de 12 discos de ori­gi­nais, aos quais se juntam re­gistos ao vivo e com­pi­la­ções, a banda de Braga di­vidiu opi­niões, criou al­guns hinos ge­ra­ci­o­nais e conta com um per­curso onde não faltam epi­só­dios cu­ri­osos. Em 2017, editam o re­gisto ao vivo do es­pec­tá­culo co­me­mo­ra­tivo do cen­te­nário do The­atro Circo de Braga e as­si­nalam os 25 anos do disco Mu­tantes S.21, que in­clui o hino Bu­da­peste, um dos que fez desta uma banda de culto.


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Margem Soul
Margem Soul é uma banda oriunda do Seixal, cons­ti­tuída por nove mú­sicos que mis­turam um con­junto de so­no­ri­dades dentro dos es­tilos hip-hop, soul, funk, reggae e rn'b. Em 2015 gra­varam o seu pri­meiro DVD na Cine In­crível, em Al­mada, e em Se­tembro desse ano mar­caram pre­sença no Palco Novos Va­lores da Festa do Avante! como ven­ce­dores do dis­trito de Se­túbal. O seu novo tra­balho, O Tal Ma­landro, tem saída mar­cada para Se­tembro, con­fir­mando 2017 como ano de cres­ci­mento e ama­du­re­ci­mento da banda.


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Mau­rízio Pre­si­dente (França e Itália)
Mau­rízio Pre­si­dente é uma banda se­diada em Berlim, mas cujos mú­sicos têm ori­gens muito dis­tintas: vêm de França, Itália e Por­tugal e mis­turam-se na Ale­manha. O seu es­tilo na­vega, tal como eles, pela Eu­ropa e não só. Da chanson fran­çaise ao balkan, pas­sando pelo swing e pelos ritmos afro-la­tinos, eles vão ru­mando por di­fe­rentes na­ci­o­na­li­dades e pai­sa­gens. Estão de mo­mento a apre­sentar o seu pri­meiro álbum e o Verão pro­mete muita es­trada para este co­lec­tivo mul­ti­cul­tural.


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Mo­dena City Ram­blers (Itália)
Os Mo­dena City Ram­blers são, em Itália, a mais im­por­tante banda do seu gé­nero, co­nhe­cido por ser uma mis­tura pe­cu­liar de folk e mú­sica do mundo com ska e rock. Ban­dolin ita­liano, flauta cél­tica e ritmos afri­canos con­vivem com gui­tarras eléc­tricas e ba­te­rias, vi­o­linos e acor­deões e a in­fluência punk das vozes. Ao longo de duas dé­cadas ven­deram mais de um mi­lhão de có­pias dos seus discos e atraíram mul­ti­dões aos seus con­certos, tor­nando-se num nome con­so­li­dado da cena rock ita­liana. Em Março deste ano lan­çaram o seu mais re­cente disco Mani Comi Rami, ai Piedi Ra­dici.


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Newen Afro Beat (Chile)
Os Newen Afro­beat deixam a sua mú­sica falar por si. É um pro­jecto enér­gico, as­su­mindo le­tras de in­ter­venção com ale­gria e mo­vi­mento, na boa tra­dição do afro­beat, ini­ciada por Fela, de quem bebem muita in­fluência. Já têm na sua his­tória um disco de ori­gi­nais e um EP de ar­ranjos de temas clás­sicos de Fela Kuti, assim como um longo his­to­rial de es­trada que passou por grandes fes­ti­vais em todo o con­ti­nente ame­ri­cano e por aquele que é um dos grandes fes­ti­vais do afro­beat mun­dial, o Fe­la­bra­tion, na Ni­géria. Tanto em palco como em es­túdio, já con­taram com co­la­bo­ra­ções de grandes nomes do afro­beat.


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Paulo de Car­valho
Paulo de Car­valho é um nome in­con­tor­nável na mú­sica por­tu­guesa das úl­timas dé­cadas. Ao povo por­tu­guês deve os prin­ci­pais êxitos da sua car­reira: E De­pois do Adeus, Gos­tava de Vos Ver Aqui, Nini dos Meus Quinze Anos, Pre­lúdio (Mãe Negra), Os Me­ninos de Hu­ambo, O Ca­ci­lheiro, O Homem das Cas­ta­nhas, entre ou­tras. Como in­tér­prete já per­correu muitos ca­mi­nhos e es­teve em vá­rias ex­pe­ri­ên­cias: duas vezes ven­cedor no Fes­tival RTP da Canção, par­ti­ci­pação em fes­ti­vais na Bul­gária, Po­lónia, Bél­gica, Chile, Rio de Ja­neiro e Es­panha. Como autor-com­po­sitor tem mais de 300 can­ções es­critas.


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Pedro Jóia
Pedro Jóia possui uma aplau­dida car­reira na­ci­onal e in­ter­na­ci­onal que se es­tende por mais de duas dé­cadas. O mú­sico pre­para um novo álbum para o se­gundo se­mestre do ano e ul­tima os de­ta­lhes para um novo con­certo, re­cheado de novas e aven­tu­reiras com­po­si­ções, bem como de pas­sa­gens em novo for­mato por al­guns dos mais apre­ci­ados mo­mentos da sua car­reira. Neste mo­mento o gui­tar­rista apre­senta-se nor­mal­mente em trio, cri­ando um dis­curso in­tenso de en­vol­vi­mento com o baixo e o acor­deão, sempre com um ele­va­dís­simo nível de exe­cução téc­nica e ar­tís­tica.


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Pro­jecto Ciro
Acom­pa­nhado por Sérgio Quim, Tiago Silva, Carlos Campos e Pedro Bo­a­lhosa, Marte Ciro evi­dencia o que ficou de­baixo da pele por cinco anos em in­tensa ac­ti­vi­dade com os Peste & Sida, ao tomar de as­salto um baixo dis­tor­cido e um mi­cro­fone para se apre­sentar ao pú­blico como frontman, sendo já por al­guns con­si­de­rado «um mestre de ce­ri­mó­nias de alto nível» (em Songs for the Deaf Radio). De­pois dos EP Mudo (2013) e Surdo (2014), o Pro­jecto Ciro está pre­pa­rado para, em fi­nais de 2017, lançar novo álbum e afirmar a sua po­sição no rock na­ci­onal.


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Re­gula
2017 é ano de Ouro Sobre Azul, o novo disco de Re­gula, pre­visto para a se­gunda me­tade do ano, do qual os sin­gles Ge­nuíno e Tarzan estão já a ar­re­batar os mais ras­gados elo­gios. O vídeo de Tarzan já ul­tra­passou o mi­lhão de vi­su­a­li­za­ções no You­tube no es­paço de um mês. Muito mais do que um rapper, é um modo de estar in­com­pa­rável que Re­gula im­prime nas suas le­tras, mú­sicas, es­pec­tá­culos e ac­ções so­ciais. Gancho e Casca Grossa foram os ál­buns que o co­lo­caram na linha da frente; em 2017 es­pera-se um ano de Ouro Sobre Azul.


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Rui Ve­loso
Cantor, com­po­sitor e gui­tar­rista, co­meçou a tocar har­mó­nica aos seis anos. Mais tarde deixar-se-ia in­flu­en­ciar por BB King e Eric Clapton, e lançou, com 23 anos, o álbum que o pro­jectou no pa­no­rama da mú­sica na­ci­onal, Ar de Rock. Dele fazia parte a faixa Chico Fi­ninho, um dos mai­ores su­cessos da obra de Rui Ve­loso e de Carlos Tê, seu le­trista. Entre os seus res­tantes su­cessos fazem parte Porto Sen­tido, Não Há Es­trelas No Céu, Sei de Uma Cam­po­nesa, A Paixão (Se­gundo Ni­colau da Viola) e Porto Covo. In­te­grou o Rio Grande e Ca­beças no Ar. Em 2015, co­me­morou 35 anos de car­reira.


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Sto­ne­bones & Bad Spaghetti
São pro­va­vel­mente a única banda de Blu­e­grass em Por­tugal. Dis­tin­guem-se pela in­crível energia da sua mú­sica e pelo de­sem­penho en­tu­siás­tico em palco. Ao vivo, apre­sentam uma re­colha abran­gente de can­ções tra­di­ci­o­nais e também al­guns temas iné­ditos, com­postos ao es­tilo Blu­e­grass e can­tados em por­tu­guês. Os Sto­ne­bones & Bad Spaghertti são Hil­de­brando So­ares (voz e gui­tarra), André Dal (banjo e dobro), Bruno Lou­renço (ban­dolim), Gil Pe­reira (con­tra­baixo) e Ana Fi­guei­redo (voz e flauta).


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Tânia Oleiro
Tânia Oleiro é uma das mais mar­cantes vozes do fado dos nossos dias. Grava o seu pri­meiro disco 15 anos de­pois de cantar pro­fis­si­o­nal­mente e en­ri­quece este tra­balho com a sua ma­tu­ri­dade en­quanto fa­dista, com uma exímia es­colha de re­per­tório e com um con­ceito sin­gular. Terços de Fado é um disco di­vi­dido em três terços, cada um to­cado por mú­sicos di­fe­rentes que fi­zeram parte do per­curso fa­dista de Tânia Oleiro nos es­paços emo­ci­o­nais onde com eles par­ti­lhou sa­beres – Al­fama, Mou­raria e Cer­ca­nias. O con­certo é uma par­tilha da ge­nui­ni­dade do fado e a es­treia de temas iné­ditos.


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The Black Wi­zards
Nas­cidos na era di­gital, The Black Wi­zards são quatro mú­sicos ana­ló­gicos que de­finem a sua mú­sica em duas pa­la­vras: heavy & fuz­za­delic. A mú­sica que fazem é crua e sem flo­re­ados, for­te­mente in­flu­en­ciada pela era de ar­tistas como Jimi Hen­drix, Cream ou Black Sab­bath, re­sul­tando numa mis­tura de sons com muito fuzz e psi­ca­de­lismo. Hard rock ex­traído di­rec­ta­mente dos 70’s com riffs ar­dentes, solos psi­ca­dé­licos e uma voz com toque de blues, lan­çarão no dia 1 de Se­tembro o seu se­gundo álbum What the fuzz!, com­pro­me­tendo-se a li­bertar tudo em palco.


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The Mi­chael Lauren All Stars
Ra­di­cado há al­guns anos no nosso País, ad­mi­rado por todos os que o co­nhecem ou fre­quentam as suas aulas, mú­sico re­qui­si­tado pelos nossos me­lhores mú­sicos e big bands e, ainda, mestre em es­colas do Porto e Lisboa de al­guns dos mais des­ta­cados ba­te­ristas por­tu­gueses, o norte-ame­ri­cano Mi­chael Lauren per­tence (ainda e sempre) ao nú­cleo con­sis­tente e ir­re­sis­tível da glo­riosa es­cola do drum­ming po­de­roso, no que se re­fere à ma­nu­tenção e de­sen­vol­vi­mento do swing como ca­rac­te­rís­tica rít­mica e ex­pres­siva única do grande jazz clás­sico-mo­derno com origem nos EUA.

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Vozes Fe­mi­ninas Afro-lusas com Ammy Injai, Anas­tácia Car­valho, Li­liana Al­meida, Maria Alice e Nilza Brown
Cinco can­toras fi­lhas das diás­pora de An­gola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mo­çam­bique e São Tomé e Prín­cipe, acom­pa­nhadas por uma banda com­posta por al­guns dos me­lhores mú­sicos também com a mesma origem, juntam-se em palco para uma ho­me­nagem à Lu­so­fonia, às suas mú­sicas, às mu­lheres afri­canas em geral e às lu­só­fonas em par­ti­cular. Mais de duas horas de boa mú­sica e in­te­racção a puxar o pe­zinho para a dança ao som dos ritmos afri­canos...


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Xa­bier Diaz & Adu­feiras do Sa­litre (Ga­liza)
Xa­bier Diaz, que in­te­grou os Ber­rogüeto e co­la­borou com ar­tistas e grupos como Luar na Lubre, Kepa Jun­kera e Uxía, com­bina a sua ac­ti­vi­dade de mú­sico e com­po­sitor com um in­tenso labor en­quanto in­ves­ti­gador e com­pi­lador do fol­clore tra­di­ci­onal ga­lego. O seu mais re­cente tra­balho, com as Adu­feiras de Sa­litre, um grupo de per­cus­si­o­nistas e can­toras de mú­sica po­pular (acom­pa­nhados por Guti Álvarez, na san­fona e vi­o­lino, e Ja­vier Álvarez, no acor­deão di­a­tó­nico), foi es­pec­tá­culo sen­sação na úl­tima edição do Womex, rede in­ter­na­ci­onal da cha­mada «mú­sica do mundo».

 



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