Continuar a transformar o concelho do Seixal

PRO­JECTO Na apre­sen­tação dos can­di­datos à Câ­mara e As­sem­bleia mu­ni­ci­pais do Seixal, Je­ró­nimo de Sousa re­a­firmou, dia 7, pro­postas ur­gentes para o sector dos trans­portes e apelou ao re­forço elei­toral da CDU.

O Go­verno tem re­sis­tido à adopção das me­didas efec­tivas

A ini­ci­a­tiva re­a­lizou-se na Praça Cen­tral da Torre da Ma­rinha, inau­gu­rada no dia 25 de Abril, um pro­jecto da au­tar­quia para um es­paço onde fun­ci­o­nava uma pis­cina, en­tre­tanto de­sac­ti­vada, que foi re­con­ver­tido e trans­for­mado numa grande praça.

O Se­cre­tário-geral do PCP su­bli­nhou que a po­pu­lação tem «todas as ra­zões» para «voltar a con­fiar na CDU» nas pró­ximas elei­ções au­tár­quicas, pelo «apoio» que deu à cul­tura, ao des­porto, ao mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo, à co­mu­ni­dade edu­ca­tiva, à par­ti­ci­pação po­pular, mas também pelas obras de re­ge­ne­ração ur­bana, pelo com­pro­misso de sempre com os di­reitos dos tra­ba­lha­dores das au­tar­quias lo­cais e pelo apoio inequí­voco às lutas das po­pu­la­ções do con­celho, em que se des­taca a exi­gência da cons­trução do novo hos­pital.

«Houve evo­lu­ções sig­ni­fi­ca­tivas neste man­dato com a luta e a pro­posta do PCP em re­sul­tado da nova si­tu­ação na As­sem­bleia da Re­pú­blica, mas não bai­xa­remos nem a guarda, nem os braços, en­quanto esse hos­pital não for uma re­a­li­dade na vida deste povo», des­tacou.

Trans­portes
Pe­rante uma pla­teia com muitas cen­tenas de pes­soas, Je­ró­nimo de Sousa falou, também, da re­a­li­dade por­tu­guesa «mol­dada por anos e anos» de «po­lí­tica de di­reita de­sas­trosa» e con­du­zida por su­ces­sivos go­vernos do PS, PSD e CDS.

Ilus­trou a si­tu­ação com o exemplo do sector dos trans­portes, que en­frenta uma «si­tu­ação in­sus­ten­tável».

«Nos úl­timos meses, o PCP tem vindo a de­nun­ciar a ex­tra­or­di­nária de­gra­dação do ser­viço pú­blico de trans­portes que foi par­ti­cu­lar­mente agra­vada du­rante o úl­timo go­verno PSD/​CDS e a ques­ti­onar o Go­verno mi­no­ri­tário do PS, apre­sen­tando também pro­postas que se têm re­ve­lado cada vez mais ne­ces­sá­rias e ur­gentes», afirmou o Se­cre­tário-geral do Par­tido, lem­brando que, «em con­sequência da luta dos tra­ba­lha­dores e da ini­ci­a­tiva do PCP, foi pos­sível re­verter cri­mi­nosas pri­va­ti­za­ções, caso da Carris e Me­tro­po­li­tano de Lisboa» e «re­postos di­reitos e ren­di­mentos dos tra­ba­lha­dores».

No en­tanto, «ao mesmo tempo que PSD e CDS con­ti­nuam a de­fender a po­lí­tica de terra quei­mada», o Exe­cu­tivo PS, «en­re­dado nos seus com­pro­missos com o grande ca­pital, na sua sub­missão aos cri­té­rios im­postos pela UE, tem re­sis­tido à adopção das me­didas efec­tivas, ca­pazes de res­ponder à so­lução dos pro­blemas, no Me­tro­po­li­tano, na Carris, na CP, na Trans­tejo e So­flusa» e «con­tinua adiada a con­cre­ti­zação da con­clusão do pro­jecto do Me­tro­po­li­tano Sul do Tejo», apontou.

Em re­lação à Trans­tejo e So­flusa, Je­ró­nimo de Sousa con­si­derou que o anúncio de in­ves­ti­mento de 10 mi­lhões por parte do Go­verno – in­se­pa­rável da sis­te­má­tica in­ter­venção do PCP, da luta dos tra­ba­lha­dores, dos utentes e da acção dos mu­ni­cí­pios de Al­mada, Seixal e Bar­reiro – res­ponde a al­gumas das ne­ces­si­dades mais pre­mentes, se con­cre­ti­zado em tempo útil, mas «é ne­ces­sária uma res­posta mais ampla para ga­rantir a ope­ra­ci­o­na­li­dade e efi­cácia deste meio de trans­porte».

So­lu­ções
Para o Se­cre­tário-geral do PCP, a si­tu­ação a que se chegou «re­clama um pro­grama de emer­gência nos trans­portes pú­blicos, ga­ran­tindo as con­di­ções de fun­ci­o­na­mento eficaz e um sis­tema de trans­portes, um passe so­cial in­ter­modal alar­gado e aces­sível nas áreas me­tro­po­li­tanbas vi­sando a pro­gres­siva subs­ti­tuição do trans­porte in­di­vi­dual».

Este pro­grama, con­ti­nuou, «re­quer uma ur­gente mo­bi­li­zação de re­cursos ainda este ano para a in­ter­venção nas em­presas pú­blicas de trans­portes e as­se­gure o seu sa­ne­a­mento fi­nan­ceiro, li­ber­tando-as do su­foco em que se en­con­tram, per­mi­tindo a con­tra­tação de cen­tenas de tra­ba­lha­dores que são ne­ces­sá­rios e de­fi­nindo com rigor um pro­grama de alar­ga­mento da oferta, quer nas zonas abran­gidas, quer na frequência do trans­porte as­se­gu­rado».

Nas pro­postas apre­sen­tadas, Je­ró­nimo de Sousa de­fendeu, ainda, «a re­dução dos custos para os utentes, cap­tando mais po­pu­lação para dentro do sis­tema», o que pres­supõe: «uma visão global dos ta­ri­fá­rios vi­sando o seu de­sa­gra­va­mento» e a «ces­sação do con­junto de con­ces­sões, pri­va­ti­za­ções e par­ce­rias pú­blico pri­vadas exis­tentes no sector dos trans­portes pú­blicos de pas­sa­geiros», onde se in­clui a Fer­tagus, «ver­da­deiro sor­ve­douro de re­cursos pú­blicos e fonte da de­gra­dação dos ser­viços pres­tados».

Terra de fu­turo

De­pois da ac­tu­ação de Ma­nuel Lou­reiro, Ma­riana Ma­reco, man­da­tária no Seixal, apre­sentou os nomes que in­te­gram as listas CDU à Câ­mara e As­sem­bleia mu­ni­ci­pais, en­ca­be­çadas, res­pec­ti­va­mente, por Jo­a­quim Santos e Al­fredo Mon­teiro, assim como os pri­meiros can­di­datos às juntas de fre­guesia de Amora (Ma­nuel Araújo), Fernão Ferro (Jorge Silva) e Cor­roios (Edu­ardo Rosa) e da União de Fre­gue­sias de Seixal, Ar­ren­tela e Al­deia de Paio Pires (An­tónio Santos).

Para além de Je­ró­nimo de Sousa e do pri­meiro can­di­dato à au­tar­quia – que apelou à «vi­tória da CDU» nas pró­ximas elei­ções au­tár­quicas, «um im­por­tante passo na cres­cente ca­pa­ci­tação do nosso con­celho, para me­lhor servir os nossos ci­da­dãos» – in­ter­vi­eram ainda Ana Inácio, da Ju­ven­tude CDU, e Afonso Luz, do Con­selho Na­ci­onal do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes».




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