Mil observadores nas eleições de 23 em Angola

A Co­missão Na­ci­onal de Elei­ções an­go­lana cre­den­ciou um mi­lhar de ob­ser­va­dores na­ci­o­nais e es­tran­geiros tendo em vista as elei­ções do pró­ximo dia 23. Serão eleitos o pre­si­dente da Re­pú­blica e os 220 de­pu­tados do par­la­mento.

Entre os ob­ser­va­dores en­con­tram-se 225 en­vi­ados de 15 países da Co­mu­ni­dade de De­sen­vol­vi­mento da África Aus­tral (SADC).

A cam­panha elei­toral apro­xima-se do final e as forças po­lí­ticas re­a­lizam os úl­timos co­mí­cios e ou­tras ac­ções em todo o país, pro­cu­rando es­cla­recer os mais de 9,3 mi­lhões de elei­tores ins­critos.

Con­correm o MPLA, par­tido go­ver­nante desde a in­de­pen­dência, que apre­senta João Lou­renço como can­di­dato à Pre­si­dência da Re­pú­blica; a Unita, a maior força da opo­sição, com o seu líder, Isaías Sa­ma­kuva; o Par­tido da Re­no­vação So­cial, com Be­ne­dito Da­niel como can­di­dato; a Con­ver­gência Ampla de Sal­vação de An­gola – Co­li­gação Elei­toral, de Abel Chi­vu­ku­vuko; a Frente de Li­ber­tação Na­ci­onal de An­gola, li­de­rada por Lucas Ngonda; e a Ali­ança Pa­trió­tica Na­ci­onal, de Quin­tino Mo­reira.



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