Na ini­ci­a­tiva re­a­li­zada faz hoje uma se­mana no Jardim Mu­ni­cipal, para além de Paulo Ivo Al­meida foram apre­sen­tados pu­bli­ca­mente os pri­meiros can­di­datos às três fre­gue­sias do con­celho – Sandra Rosa (Nossa Se­nhora da Ex­pec­tação), Vítor Pires (Nossa Se­nhora da Graça dos De­go­lados) e Fá­tima Vi­to­rino (São João Bap­tista) –, assim como o ca­beça-de-lista da CDU à As­sem­bleia Mu­ni­cipal, Joel Ma­riano.

Em re­pre­sen­tação do PCP par­ti­ci­param na sessão Rui Fer­nandes, da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral, Ro­gério Silva, res­pon­sável pela Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Por­ta­legre, e João Fer­nando, res­pon­sável po­lí­tico pelo con­celho de Campo Maior. Em nome do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» es­teve pre­sente Ma­nuela Cunha.

O pri­meiro a usar da pa­lavra foi Joel Ma­riano, que re­a­firmou que o único com­pro­misso da CDU é com Campo Maior e os cam­po­mai­o­renses. Tal facto ficou de­mons­trado na in­ter­venção ha­vida du­rante o úl­timo man­dato. Com apenas um eleito na As­sem­bleia Mu­ni­cipal (jus­ta­mente o ac­tual pri­meiro can­di­dato à Câ­mara, Paulo Ivo Al­meida), o PCP-PEV foi res­pon­sável pela apre­sen­tação de cerca de me­tade de todas as ques­tões, crí­ticas, su­ges­tões e to­madas de po­sição na­quele órgão fis­ca­li­zador.

Temas como a pre­ca­ri­e­dade la­boral no mu­ni­cípio, a au­sência de pro­gra­mação cul­tural e lú­dica e o de­fi­nha­mento da di­nâ­mica das co­lec­ti­vi­dades e as­so­ci­a­ções, ca­rentes de apoio, ou a de­gra­dação do es­paço pú­blico e dos equi­pa­mentos, não te­riam sido de­ba­tidas em ple­nário se não fosse a CDU, exem­pli­ficou Joel Ma­riano.

«Foi a CDU que de­fendeu a água pú­blica opondo-se à sua pri­va­ti­zação». Hoje temos provas de que [a pri­va­ti­zação] só tem cau­sado pre­juízos a Campo Maior e aos cam­po­mai­o­renses, tal como a CDU alertou», disse ainda.

Neste con­texto, o ca­beça-de-lista do PCP-PEV à AM de Campo Maior re­alçou a ne­ces­si­dade de a CDU ter mais eleitos. A ideia foi rei­te­rada, pos­te­ri­or­mente, por Paulo Ivo Al­meida, para quem «é vital a pre­sença da CDU em todos os ór­gãos au­tár­quicos».

«Ne­nhum voto na CDU é um voto per­dido», in­sistiu ca­beça-de-lista ao exe­cu­tivo mu­ni­cipal cam­po­mai­o­rense, que na sua in­ter­venção adi­antou também grandes li­nhas ori­en­ta­doras da can­di­da­tura ao mu­ni­cípio.

Re­solver a si­tu­ação de­gra­dante em que se en­contra o edi­fício da an­tiga mo­agem, numa das prin­ci­pais ar­té­rias da vila; re­qua­li­ficar o centro his­tó­rico e o pa­tri­mónio para fixar e atrair po­pu­lação, travar a erosão do co­mércio tra­di­ci­onal e me­lhorar a oferta tu­rís­tica; es­ta­bi­lizar os vín­culos de tra­balho na au­tar­quia; criar uma equipa mul­ti­dis­ci­plinar que apoie e acom­panhe as cri­anças e jo­vens do con­celho; im­ple­mentar uma nova di­nâ­mica para a Se­mana da Ju­ven­tude e con­cre­tizar a Casa da Ju­ven­tude; cor­rigir as de­fi­ci­ên­cias e abusos no ser­viço e ta­rifas de água e sa­ne­a­mento, foram pro­postas con­cretas adi­an­tadas por Paulo Ivo Al­meida, que con­cluiu: «não pode haver qual­quer margem para dú­vidas de que é fun­da­mental o voto na CDU!»