AÇORES

Caos na SATA resulta de opções erradas

O de­pu­tado do PCP na As­sem­bleia Le­gis­la­tiva Re­gi­onal dos Açores, João Paulo Cor­velo, in­ter­pelou re­cen­te­mente o go­verno re­gi­onal acerca do que con­si­dera ser o «caos ins­ta­lado na SATA e nas li­ga­ções aé­reas nos Açores». Este caos, re­alça o de­pu­tado, fica evi­dente na in­dis­po­ni­bi­li­dade de re­servas, falta de ae­ro­naves para as­se­gurar as li­ga­ções inter-ilhas, in­ter­mi­ná­veis es­peras nos ae­ro­portos, in­dis­po­ni­bi­li­dade de lu­gares para os re­si­dentes se des­lo­carem por ra­zões tu­rís­ticas, in­dis­po­ni­bi­li­dade de des­lo­ca­ções por ra­zões de saúde. Para João Paulo Cor­velo, nada disto su­cedeu por acaso. Aliás, acres­centou, já no Plano Es­tra­té­gico 2015/​2020 era claro que a SATA «vivia numa si­tu­ação de pré-fa­lência», com o pas­sivo a ser su­pe­rior ao ac­tivo e a dí­vida a for­ne­ce­dores a pôr em risco a ope­ração cor­rente da com­pa­nhia.

O eleito co­mu­nista de­nun­ciou ainda a po­lí­tica de fi­nan­ci­a­mento de pri­vados à custa da des­truição da SATA como outra das «in­di­ca­ções muito claras e o pre­núncio da­quilo que o go­verno re­gi­onal pre­tende, ou seja o des­man­te­la­mento e o fim da SATA». Con­si­de­rando a com­pa­nhia aérea não só a «em­presa mais es­tru­tu­rante e in­dis­pen­sável da nossa re­gião» como «um dos pi­lares da eco­nomia aço­riana», João Paulo Cor­velo ques­tiona se «nada se aprendeu com o pas­sado» e se daqui por uma dé­cada se es­tará a «chorar a pri­va­ti­zação» da SATA. Da parte do PCP, como das or­ga­ni­za­ções re­pre­sen­ta­tivas dos tra­ba­lha­dores da em­presa, é certa a luta em de­fesa da com­pa­nhia e dos di­reitos fun­da­men­tais de quem lá tra­balha e a «firme e ac­tiva opo­sição» a que a des­truição da SATA venha a ocorrer.



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